Este ano, houve um surto global de mineração mal-intencionada de criptomoeda. O fato resultou em um aumento de mais de 83% no número de ataques, com mais de 5 milhões de usuários afetados nos primeiros nove meses do ano. No mesmo período de 2017, esse número foi de 2,7 milhões, de acordo com a Kaspersky Lab.
A empresa de segurança explica que o principal vetor de infeção que possibilitou o surto foi a instalação e o uso de software e conteúdos não licenciados. O número de internautas vítimas de malware para mineração de criptomoeda aumentou durante o primeiro semestre do ano, chegando a um pico em março, com cerca de 1,2 milhão de usuários atacados por mês.
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Os especialistas da Kaspersky Lab investigaram o panorama econômico relacionado a esta tendência e descobriu o que promoveu a distribuição global desta ameaça. Foram analisados o cenário regulatório, os preços da energia elétrica nos dez principais países atacados por mineradores de criptomoedas e os principais vetores de infecção das famílias de malware mais populares.
O resultado mostrou que nem a legislação vigente e nem o custo da energia tiveram impacto significativo sobre a disseminação deste malware. No entanto, a investigação das famílias de malware revelou que os dispositivos eram infectados principalmente induzindo os usuários a instalar software pirata e conteúdo não licenciado.
“A correlação é clara: quanto mais fácil é distribuir software não licenciado, mais incidentes de malware para mineração de criptomoedas foram detectados. Resumindo, atividades que normalmente não são consideradas perigosas, como o download e a instalação de software questionável, sustenta o que, possivelmente, é a maior história de ciberameaça deste ano: o crescimento da mineração mal-intencionada de criptomoedas”, afirma Evgeny Lopatin, especialista em segurança da Kaspersky Lab.
Outros resultados
• O número total de usuários que foram vítimas de mineradores aumentou mais de 83%, de 2.726.491 em 2017 para 5.001.414 em 2018.
• O percentual de mineradores detectados em relação ao número total de ameaças detectadas também aumentou de quase 5% em 2017 para 8% em 2018.
• O percentual de mineradores detectados em relação ao total de detecções de software indesejáveis também está aumentando: de 9% em 2017 para 17% em 2018.
• O número total de usuários que foram vítimas de mineradores em dispositivos móveis também aumentou mais de cinco vezes, de 1.986 em 2017 para 10.242 em 2018.
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