*Por Vivaldo José Breternitz
Enquanto a pandemia parece estar chegando ao fim, os sinais acerca de como será a volta aos escritórios são contraditórios.
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No exterior e também no Brasil, há notícias de que grandes empresas, como o Google, estão adquirindo áreas de escritórios. Por outro lado, alguns afirmam que o home office veio para ficar.
O que não há é certeza acerca de como essa volta acontecerá. Enquanto isso, os envolvidos com o assunto devem continuar observando o que vem acontecendo, especialmente nas grandes empresas.
A Amazon, por exemplo, acaba de anunciar que permitirá que gestores e suas equipes decidam com que frequência as equipes poderão trabalhar remotamente. Assim como a Apple, o Facebook e o Google, a empresa havia determinado recentemente que haveria a volta aos escritórios no início de 2022, onde deveriam dar expediente ao menos três dias por semana.
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Reconhecendo a complexidade do assunto, a empresa decidiu agora adotar uma abordagem mais flexível. Seu CEO, Andy Jassy, disse aos funcionários, por email, que algumas equipes poderão continuar trabalhando principalmente de forma remota, outras de forma híbrida e que outras trabalharão basicamente a partir dos escritórios, ficando a decisão por conta dos gestores de cada uma, que deverão discutir e planejar o assunto com seus funcionários.
A Amazon acredita que a maioria das equipes precisará de algumas semanas para desenvolver seus respectivos planos, que deverão ser informados à empresa, clientes e parceiros de negócios, em detalhe, antes de 3 de janeiro, que é a data que a empresa havia anteriormente definido como a da volta de seus funcionários aos escritórios.
Quando o assunto é volta aos escritórios, dar autonomia aos times parece ser o plano mais razoável até o momento, ao menos para empresas que tem pessoal espalhado por diversos pontos, levando em conta que taxas de vacinação e número de casos variam muito de localidade para localidade, e que ainda é difícil prever como a pandemia continuará a evoluir.
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Vivaldo José Breternitz, doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie