A utilização do ransomware, um dos malwares usados por cibercriminosos, continua em ascensão e preocupa líderes de organizações em todo o mundo. O software malicioso vem crescendo 1.070% ao ano, segundo relatório da Fortinet, e já é motivo de aflição para 85% das companhias mundialmente. Contudo, a identificação e proteção de todos os caminhos em que passam as informações, bem como os dispositivos conectados a eles, podem ajudar a evitar o vazamento de dados em empresas.
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Apenas na primeira metade de 2021, o Brasil sofreu mais de 3,2 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, liderando o ranking da América Latina, que contabilizou um total de 7 bilhões de tentativas durante o período. A tendência para o próximo ano é de crescimento acelerado de cibercrimes, com o avanço da inteligência artificial e com a introdução de novas tecnologias, que estarão ligadas diretamente à digitalização das empresas.
De acordo com Gustavo Duani, chefe de cibersegurança da Claranet, multinacional de tecnologia, o roubo de dados já é algo grave, mas o resultado desses sequestros de informações às organizações está além de prejuízos financeiros. “A consequência de uma invasão ransomware pode ferir a produção da empresa, com queda de lucro e paralisação de todo o sistema digital, além de causar desgaste de imagem que impacta, diretamente, em ações na Bolsa de Valores e na própria reputação com o consumidor e público que essa marca atinge. É preciso reconhecer o valor de uma abordagem técnica e bem precisa para a defesa contra ransomware e ameaças em potencial”, reforça o executivo.
Para ajudar nesse processo de proteção contra ameaças e evitar o vazamento de dados em empresas, Gustavo separou algumas dicas que podem contribuir para implementações de soluções:
- Estabelecer estratégia de segurança que proteja todos os acessos digitais do ambiente da empresa, detectando e mitigando riscos em tempo real;
- Fazer backup de dados regularmente, armazenando-os offline e fora da rede da empresa para garantir uma recuperação rápida;
- Implementar postura de segurança que seja possível detectar e neutralizar ameaças potenciais em tempo real, mesmo em ambientes já infectados;
- Ambientes em constante mudança precisam de testes de vulnerabilidades regulares que permitam identificar e priorizar ameaças;
- Investir em treinamento de segurança cibernética e na conscientização de colaboradores para ampliar conhecimentos e evitar erros humanos.
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