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WhatsApp: startup permite comprar alimentos com vizinhos pelo celular

Trela permite comprar alimentos dos vizinhos pelo celular

Healthy and colorful diet meal with friends, top view

Um levantamento feito pela startup Trela – que conecta produtores de alimentos a consumidores, sem nenhum intermediário – mostra que as categorias de alimentos mais compradas pelos usuários são, laticínios, carnes, massas, comida congelada e frutos do mar.

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Como se trata de um comércio virtual conectando o fornecedor e o cliente, os consumidores garantem um menor preço, além da praticidade, facilidade e conforto.

“Os negócios por meio de aplicativos de mensagens, como WhatsApp, são uma nova frente do comércio eletrônico. No caso da Trela, o consumidor e o fornecedor saem ganhando. Além dos moradores se aproximarem e criarem vínculos, por intermédio da startup”, declara Guilherme Nazareth CEO da Trela.

Trela e WhatsApp

O cliente recebe ofertas diárias de produtos que passam por um rigoroso processo de curadoria. Para conseguirem bons descontos e não pagarem frete, é necessário que as ofertas atinjam o mínimo de 25 compradores, o que deixa a experiência do grupo ainda mais divertida.

Isso gera interação direta entre os participantes, que compartilham opiniões sobre suas experiências com os produtos e que também interagem com funcionários da Trela que criam uma espécie de gamificação através de sorteios e degustações que são liberadas de acordo com cada oferta.

“Optamos por usar o WhatsApp como um comércio social, antes o cliente pagava muito e o fornecedor recebia pouco. Conectando as pontas, a Trela quebra com essa dinâmica”, diz o CEO.

Produtos

O catálogo da startup inclui mais de 2000 produtos, como massas, frutos do mar, vinhos, queijos, grãos, que fazem mais sucesso. Vendem-se até alimentos perecíveis, como frutas e verduras — uma das razões que facilitou os consumidores durante a pandemia da covid-19, evitando o deslocamento aos grandes supermercados.

Segundo a Trela os alimentos chegam muito caro ao consumidor no Brasil, mesmo que a margem não seja muito alta para os fabricantes. “E esse preço é resultado da ineficiência de um mercado fragmentado. São muitos intermediários, e cada um deles tem margem e gera desperdício”, finaliza Guilherme Nazareth.