O bluetooth JBL T450BT resolveu um problema que eu sequer sabia que tinha. Quer dizer, até sabia, mas ia me adaptando da pior forma possível: me engalfinhar com o cabo do meu fone de ouvido a cada 5 minutos, durante todo o expediente. Sim, meu dia a dia no trabalho é, basicamente, o Chapolin lutando com aquela clássica múmia feita de estopa e trapo velho.
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Ao levantar para pegar café, quase morro enforcado com o cabo. Quando saio da mesa por qualquer motivo, sinto um puxão na cabeça, ao mesmo tempo que o notebook ensaia vir comigo (ele tenta, mas do chão nunca passou). É começar a digitar e ter que desviar do fio para chegar ao til, ao acento agudo, aos dois pontos e a todas as teclas daquela região (aliás, incrível como se usa circunflexo na língua portuguesa).
Então, para quem tem problemas com fios e passa horas com um fone no ouvido, adotar um do tipo bluetooth já é uma belíssima pedida. Para quem deseja um bom acessório, com reforço nos graves, isolamento acústico, fácil de usar e discreto, o JBL T450BT é das melhores opções no mercado.
Entretanto, ele cobra caro por isso. São R$ 300 no site oficial da JBL e cerca de R$ 200 em outros e-commerce. E é importante não confundir com o JBL T450, que possui fios e sai por R$ 100. Seu preço é bastante salgado e, como se sabe, eletrônicos não são bem um investimento (a não ser, claro, que seu fone tente te estrangular em público antes do cafezinho; aí, trata-se de um seguro de vida).
Raio-X
Nome: JBL T450BT Dimensões (AxLxC): 18×15,5×3,65 cm Tempo de reprodução de música: 11 horas Cores: Preto, branco ou azul Peso: 0,15 gramas Resposta de frequência do sistema 20Hz-20k Hz O que anima: ótima qualidade de som, sem fios, boa duração da bateria O que decepciona: preço salgado, demora no carregamento total, poucas opções de ajuste Preço sugerido: R$ 300 Site:
Além das qualidades sonoras, o modelo também agrada pela facilidade em usá-lo. Basta habilitar o bluetooth em seu computador ou smartphone e, depois, apertar e segurar o botão on/off do JBL. Imediatamente, ele irá procurar o dispositivo de som e conectará.
Uma luz indicativa mostra a situação do fone. Quando está azul, é sinal que o JBL está conectado e com bateria em dia. Ao começar a ficar sem carga, a luz fica branca piscante, ao mesmo tempo que o equipamento apita de tempos em tempos. Aí, basta conectá-lo a uma porta USB e esperar o carregamento total.
Este é, aliás, um dos pontos negativos do JBL: embora sua bateria aguente bem por 12 horas ininterruptas, para energizá-lo completamente são necessárias 3 horas. Demora um tanto, para quem gosta de ficar com ele na orelha diuturnamente.
Outro ponto que também poderia ser melhorado no modelo é o ajuste. Embora fique encaixado e não aperte as orelhas, ele têm poucas opções para aumentar ou diminuir seu tamanho. Isso pode incomodar alguns tipos de cliente que gostam do acessório mais folgado.
No final das contas, trata-se de uma boa pedida para quem deseja um fone sem fio, para pessoas que ficam muito tempo com o acessório na cabeça no dia a dia e para quem tem mais de R$ 200 para desembolsar em um eletrônico (uma pequena fortuna dado os preços do mercado). Ah, sim, e é ideal para quem não deseja entrar na lista do 1001 Formas de Morrer.