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Teste: 11 anos depois, 33Giga avalia iPod shuffle 2005

11 anos após seu lançamento, o arcaico iPod shuffle de 1ª Geração da Apple caiu nas mãos, por acaso, da reportagem do 33Giga. Encontrado dentro de um lindo bar no estilo anos 80, o modelo foi lançado em janeiro de 2005. Na época, ele foi considerado pela marca como o aparelho “mais barato de todos os tempos” para ouvir música. Hoje, parece um tanto inadequado para a era streaming e os dispositivos com 128 GB de memória.

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Disponível em duas versões (512 MB e 1 GB) e encontrado apenas na cor branca, o iPod tinha preço sugerido de US$ 99 para a versão mais enxuta e US$ 149 para o modelo com mais espaço. No Brasil, ele era vendido a R$ 890 e R$ 1.190, respectivamente.

A última versão do shuffle custa R$ 499 (US$ 49 na loja norte-americana), tem 2 GB de memória e pode ser comprada nas cores prata, dourada, cinza espacial, azul, rosa e vermelho. O design também mudou de lá para cá. Embora continue sem tela, ele ficou bem menor. São 3,16 cm de largura contra 7,2 cm da 1ª Geração.

O maior diferencial do antigo iPod é ser restringido à função aleatória. Por mais que o usuário organize suas músicas, é o aparelho quem escolhe qual será a faixa reproduzida. Só é possível controlar se você quer passar ou voltar a canção. Também dá para regular o som e optar pelo modo de repetição.

Vale ressaltar que o modelo de 512 MB permitia que até 120 músicas fossem armazenadas, enquanto o de 1 GB comportava 240 faixas. Já a versão atual registra até 500 canções.

Ainda vale usar?
Controlar o modelo de 2005 é tão simples como qualquer outra versão do shuffle. Na verdade, a usabilidade não mudou quase nada. As únicas diferenças da 1ª geração para a última são: os botões agora se encontram na lateral e não na parte de trás, e o iPod mais recente permite que as canção sejam reproduzidas tanto aleatoriamente quanto na ordem que o usuário desejar.

Para mexer nas músicas, basta conectar o dispositivo ao computador e abrir o iTunes. Durante os testes do 33Giga, o programa reconheceu rapidamente o iPod. O problema é que, para atualizar as faixas, foi necessário sincronizar com o computador. Assim, todo o conteúdo que estava salvo no produto foi perdido.

Mesmo após 11 anos, o áudio continua impecável e os botões respondem bem aos comandos. Apenas o cordão, um diferencial na época que permitia carregar o iPod por ai logo após tirá-lo da caixa, está meio encardido e acaba com aspecto aparentemente novo que o aparelho ainda preserva.

Quem ainda tem este shuffle jogado pela casa, pode usá-lo sem problemas, embora nem tantas faixas possam ser armazenadas. Aliás, ele pode ser uma salvação para ganhar mais espaço na memória do seu celular. Agora, para quem utiliza algum serviço de streaming de música, o iPod se torna algo inadequado. Seria só mais um aparelho supérfluo para carregar na mochila.

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