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O Motorola One lembra os smartphones da marca quando ela ainda era controlada pelo Google. O Android é bastante limpo. O hardware, muito, muito cumpridor para tarefas do dia a dia, tanto de trabalho como de lazer. O preço, honesto para o que oferece – R$ 1.500.
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O smartphone, entretanto, oferece mais alguns bons atrativos que o tornam uma das gratas surpresas das prateleiras brasileiras (via de regra, abarrotadas por celulares cada vez mais iguais). O destaque, entre tantos outros, é a duração da bateria (mais de 3 dias longe da tomada sem pedir recarga em uso moderado) e o carregador rápido (20 minutos e 6 horas de carga para uso pleno).
O modelo, como boa parte dos Android, chega ao usuários com diversos apps do próprio Google e quase mais nada. Do ponto de vista de software e aplicações, seu principal destaque é o ótimo Google Lens. O complemento ao assistente pessoal do telefone identifica, por meio de foto, imagens em seus contextos. Se o usuário tira uma foto de um cão na rua, o Motorola One retorna informações sobre sua raça.
Nos testes realizados pelo 33Giga com o Google Lens, o Motorola One saiu-se muito bem. A partir de um boneco de pinguim, ele retornou informações sobre a ave. Um quadro com uma luta famosa trouxe dados sobre Muhammad Ali. O sistema identifica palavras, rostos, paisagens, objetos e, por meio de inteligência artificial, cruza os resultados levando ao usuário o que “a coisa” fotografada representa.
De volta ao Motorola One, é importante notar que ele é bastante ágil para atividades do dia a dia – tanto de lazer como de trabalho. Criar e editar elementos com ele é tarefa simples (ainda mais se o usuário estiver com o pacote de escritório do Google aberto). Assistir a filmes coloridos ou ouvir canções em volume extremo também são ações que agradam (sem também deslumbrar o usuário. Trata-se, como já dito, um smartphone correto, cumpridor).
Raio-X
Nome: Motorola One
Sistema operacional: Android 8.1 (com upgrade fácil para 9 Pie)
Tela: 5,9 polegadas, com 720×1520 pixels
Armazenamento: 64 GB
Memória RAM: 4 GB
Processador: Octa-Core de 2.0 GHz
Câmeras: 13 Mpixel+ 2 Mpixel (traseira, dupla) e 8 Mpixel (frontal)
Dimensões: 72,2 x 149,5 x 7,97 mm
Peso: 160 gramas
O que anima: ótima duração da bateria, Google Lens, bom preço
O que decepciona: curva de aprendizado acentuada para usar os botões físicos; áudio não surpreende; conjunto de câmeras comuns
Preço: R$ 1.500 (em sites comparadores de preço, R$ 1.250)
Site oficial: https://is.gd/QtkF5A
Entre os pontos que podem desagradar estão seu jogo de câmeras – em comparação com imagens realizadas com o OnePlus 5 (mesma faixa de preço do Motorola One), ele se saiu pouco pior. Cores um pouco mais desgastadas; menos definição. O zoom, em especial, também oferece excelente resolução quando acionado ao extremo.
O modelo também poderia manter os botões liga/desliga e de volume em lados diferentes. Ambos ficam, um sobre o outro, do lado direito de quem opera o Motorola One.
É questão de costume se adaptar a isso (ou a recorrer a outros modos de interagir com telefone) – mas fazer uma captura de tela apertando ambos os botões (cada um de um lado do smartphone) é muito intuitivo. Com o telefone da Motorola, é necessário ou fazer malabarismo com mãos e dedos para o screenshot ou realizar o procedimento de outras formas (com comandos na tela ou por voz).
Por fim, o sistema Dolby Audio para o qual ele oferece suporte não é algo, na prática, que faça diferença. Há um app para modular o áudio e suas duas saídas de som. Mas tanto graves como agudos de canções, mesmo no máximo, se portam como o de outros smartphones similares do mercado.
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