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Tendência: até 2025, dispositivos biométricos substituirão as senhas

21 julho, 2016
Da Redação, com assessoria

O destino das senhas eletrônicas (formadas por letras, palavras e caracteres diversos) é a morte. A previsão é da HID Biometrics, especializada em sistemas biométricos e, por conseguinte, interessada em mudar o padrão de segurança do mundo digital. Entretanto, o raciocínio da companhia faz sentido.

De acordo com ela, 93% das empresas com presença no mundo digital usam login, senha e algum outro método adicional de validação para controlar o acesso a pontos privados de seus sistemas. Com o aumento das barreiras de proteção, usuários em geral tendem a ter sua vida mais e mais complicada – demora no acesso, esquecimento das palavrinhas mágicas (logins e senhas).

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Na opinião de Kerry Reid, vice-presidente comercial da HID Biometrics, é incrível imaginar que a segurança de muitos negócios está baseada num método de autentificação desenvolvido há mais de 60 anos e que depende, principalmente, da memorização de número e letras combinados. “Nos dias de hoje, tudo o que uma pessoa não quer é ter de memorizar mais senhas”, comenta ele. A boa notícia é que, de acordo com um estudo da TeleSign, a previsão é que elas estarão completamente obsoletas e mortas no ano de 2025.

O fato de grande parte das ações do dia a dia envolverem transações com máquinas já é um grande incentivo para começar a substituição das senhas, pois elas não são mais eficazes e muito menos convenientes. E embora a morte real das senhas ainda possa demorar um pouco para acontecer, Reid garante que foi atingido um pouco em que é fundamental pensar em autenticação multifatorial quando o assunto é segurança.

Essa tendência é alvo de muitas empresas, tanto que a tecnologia biométrica com base na imagem multiespectral das impressões já começou o processo da tão esperada substituição das senhas. O conceito já tem provado sua superioridade a cada vez mais clientes em todos os segmentos da economia. Afinal, a autentificação de uma pessoa por meio de sua impressão digital identifica com máxima precisão quem está fazendo determinada ação a qualquer momento ou processo.

A tecnologia de imagem multiespectral é capaz de identificar não apenas a impressão digital externa da pessoa, mas também a interna, de uma subcamada da pele. De acordo com Reid, essa característica faz com que a tecnologia classifique corretamente quase 100% dos usuários verdadeiros e impressões digitais falsas.

É preciso lembrar que todos os dias, enquanto a tecnologia é aprimorada, tem gente aperfeiçoando técnicas de fraude. O executivo conta que látex transparente, látex líquido, silicone, gelatina, goma, fita adesiva, dedos de borracha e outros materiais já foram usados para fraudar a impressão digital das pessoas em métodos de identificação baseados em imagens de baixa qualidade, por exemplo. Por isso, a proposta da tecnologia de imagem multiespectral é justamente ir contra essa corrente e permitir que um único dispositivo biométrico seja capaz de autentificar de forma confiável uma ampla gama de usuário, independentemente das condições ambientais.

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