A tecnologia é responsável por apresentar um novo panorama aos usuários que precisam cuidar da saúde mas que não têm como custear os elevados preços dos planos privados. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aponta que, entre 2014 e 2017, os planos de saúde perderam 2,8 milhões de contribuintes. Segundo o levantamento, grande parte dessa população está migrando para alternativas como clínicas populares a preços acessíveis. Além de buscar consultas e exames por meio de aplicativos, que podem ser baixados facilmente pelo smartphone.
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Essa evolução tecnológica traz possibilidades inovadoras para o setor de saúde, tal como centralizar as buscas de profissionais, clínicas e laboratórios, o que dá mais autonomia e empoderamento aos clientes. Prontuário e receituário eletrônicos, agendamento de exames de forma remota, automação e jornada do paciente são alguns dos exemplos mais comuns desses benefícios, que visam aprimorar o atendimento, melhorar os serviços oferecidos, agregar benefícios aos pacientes a custos menores e, consequentemente, aumentar a produtividade das clínicas.
No caso dos agendamentos de consultas e exames, o mercado apresenta um cenário bastante propício para absorver serviços alternativos. Isso porque os planos de saúde possuem valores pouco acessíveis à população – e há ainda o setor público, que não consegue dar vazão às solicitações. Tal situação gera filas de espera de meses, impedindo que pacientes tenham a atenção necessária, o que também dificulta o tratamento de causas urgentes, e mais ainda as questões de saúde preventiva.
O amadurecimento mercadológico proporcionado pelas startups de saúde, é algo benéfico.Essas empresas estão prontas para atender demandas de saúde nas esferas corporativa e particular, onde existe um déficit de soluções ágeis e tecnológicas capazes de simplificar as cadeias e as jornadas entre os diversos stakeholders. Não à toa, as organizações do setor vêm incubando algumas startups e criando iniciativas que geram inovação em seus cotidianos de modo a conseguir maior competitividade.
O principal objetivo por trás desse movimento é garantir que a população tenha acesso a uma medicina de qualidade por valores acessíveis, uma vez que apenas 24,5% dos brasileiros têm à disposição planos de saúde, ainda segundo dados da ANS. E não há nada mais importante e reconfortante do que ter acesso à saúde de qualidade e com atendimento ágil, que fazem toda a diferença na vida de qualquer pessoa.