O chamado mercado de social commerce – ou comércio social – vem passando por complexas e constantes mudanças nos últimos anos no cenário brasileiro. A busca desenfreada por crescimento provocou com que diversas marcas fechassem as portas no país sem uma perspectiva de retorno.
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Na contramão dessa realidade, a Muni vem se consolidando nos últimos anos como a principal plataforma de social commerce do Brasil.
Com modelo de negócio sustentável, que preza pelo crescimento responsável da marca, a empresa vem com o intuito de trazer para as classes C e D a oportunidade de obter uma fonte de renda com a comercialização de produtos de supermercados por preços até 40% menores para a população desbancarizada.
Nos próximos anos, a startup estima a ampliação de sua operação no Brasil, assim como o aumento de seu faturamento.
Social commerce Mubi
Nascida na Colômbia, no ano de 2020, a empresa surgiu com a ambição de empoderar as comunidades através da tecnologia, dando acesso ao e-commerce a uma parcela da população que ainda não consome de forma digital.
Totalizando mais de 100 mil revendedores cadastrados em sua plataforma, chamados de Lider Muni, a startup já beneficiou milhares de pessoas na América Latina.
No Brasil, a empresa de social commerce alcança há dois anos a população que vive em todos os municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e na cidade de Indaiatuba.
Nesta semana a Muni iniciou suas operações na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e cidades de Jundiaí e Várzea Paulista, que juntas somam mais de 4 milhões de habitantes, e terão a oportunidade de adquirir os produtos de supermercado de forma simples e acessível.
“A marca latino americana une conceitos que quase nunca são vistos funcionando juntos: tecnologia e comunidade. O social commerce atua por meio da figura do Líder Muni, rede virtual de pessoas que gera renda extra para quem revende, além da garantir economia e conforto para quem compra”, explica Maria Echeverri, CEO e fundadora da Muni.
Segundo a executiva, o modelo de negócio da empresa se baseia na participação dos denominados Líder Muni, usuários cadastrados que oferecem os produtos à população – principalmente nas classes mais baixas da sociedade, que possuem acesso restrito ao comércio digital por conta dos preços elevados dos produtos ou até mesmo das taxas de serviço.
“É uma grande oportunidade de adquirir alimentos, mantimentos, entre outros itens, de forma simples e acessível, com entrega gratuita, realizada em até 24 horas após a compra e preços menores em relação aos praticados pelas grandes redes”, diz Maria.
“As compras são feitas diretamente com o revendedor Muni, que faz o pedido por meio da plataforma e as recebe depois, alinhando posteriormente a entrega com os compradores, que são vizinhos ou moram no mesmo bairro. Neste sentido, percebemos uma forte movimentação em áreas condominiais e residências da região metropolitana de São Paulo, onde uma pessoa é responsável pela realização das compras de mercado para boa parte dos moradores”, argumenta Maria.
Expansão para o interior de SP e outros estados
Visando o crescimento responsável e orgânico somado a uma forma estratégica de atuar, a Muni convive atualmente com a expectativa de ampliar a sua área de atuação no Brasil neste ano de 2022.
Com a consolidação de seu modelo de negócio na grande São Paulo, e chegada recente na Região Metropolitana de Campinas e cidades de Jundiaí e Várzea Paulista, a corporação tem como objetivo expandir sua operação para outras cidades do interior paulista e também a outras metrópoles dos estados brasileiros.
“A empresa tem como objetivo mudar a realidade da economia digital dos países em que atua transformando o e-commerce em uma ferramenta mais inclusiva e acessível a todas as parcelas da população. No caso do Brasil, conseguimos oportunizar a geração de renda extra e impactar positivamente na vida de milhões de famílias, que estão em uma classe social mais baixa, graças ao nosso trabalho, ressalta Thomas Endler, Head Comercial da Muni no Brasil.