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Smartphone segue como o dispositivo eletrônico mais utilizado pelos brasileiros, aponta pesquisa da Deloitte

22 outubro, 2018
Da Redação, com assessoria

Não há exagero em dizer que o brasileiro adora celular. Ele é, de longe, o dispositivo eletrônico ao qual o brasileiro tem mais acesso. É o que aponta a edição deste ano da pesquisa Global Mobile Consumer Survey, da Deloitte, ao consultar 2 mil pessoas no País. O levantamento mapeia anualmente os hábitos, as expectativas e as oportunidades para o setor de telefonia móvel em diversos países, como Alemanha, Bélgica, Argentina, Estados Unidos e Japão, além, é claro, do Brasil.

Por mais um ano, o acesso ao smartphone segue crescendo no Brasil. O dispositivo é o que mais os brasileiros entrevistados tiveram acesso (92%), com larga distância do notebook (70%), que ficou em segundo lugar. Outro dado interessante é que, no ano anterior, o índice de pessoas com acesso ao smartphone era de 87% – um aumento de 5% em apenas um ano. Por sua vez, o desktop surpreende e é o equipamento que apresenta maior crescimento.

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Para cada gênero e idade

Outros resultados da pesquisa mostram algumas diferenças de comportamento entre homens, mulheres e jovens. Por exemplo, em geral, a aderência de homens e mulheres aos equipamentos é igual. O destaque é um ligeiro aumento na utilização frequente de fitness band por homens (61%) em relação às mulheres (51%). Entre os jovens de 18 a 24 anos, a aderência ao e-reader é maior (45%) do que entre a faixa etária de 45 a 55 anos (26%).

As mulheres (83%) são um pouco mais engajadas no uso do WhatsApp do que os homens (76%). E os aplicativos de namoro, por sua vez, são usados com mais frequência pelos homens (10%) do que pelas mulheres (5%).

E ainda, quanto menor a faixa etária, maior será a propensão a usar um smartphone para assistir a vídeos ou de stories. Quando perguntados se assistiram a vídeos ou histórias em tempo real pelo smartphone nas últimas 24 horas, entre aqueles que se encontram na faixa etária de 18 a 24 anos o índice chegou a 67%, enquanto que, para o mesmo período, o índice entre os respondentes de 45 a 55 anos, ficou em 46%.

A cada nova compra, uma doação

A maior parcela dos entrevistados (28%) doou seu celular antigo para um amigo ou familiar quando adquiriu um aparelho novo. As outras atitudes foram guardar (18%) e vender para um familiar ou amigo (12%).

Biometria ganha espaço para acesso ao celular

Embora a utilização de PIN e senha ainda sejam o modelo de autenticação mais utilizado (61%), o reconhecimento por impressão digital cresceu fortemente, de 15% na amostra de 2017 para 35% em 2018. Outras formas de biometria – como reconhecimento de voz, facial e ocular – também registraram aumento no período. E são os jovens que tendem a utilizar mais a biometria por impressão digital – uma combinação de busca por praticidade ao maior acesso a smartphones com esta tecnologia.

Região Norte se destaca em preferência por 5G

Em relação à quinta geração da internet móvel – a rede 5G – praticamente metade dos consumidores (46%) declarou o interesse em migrar para esta tecnologia tão logo ela esteja disponível. Em uma análise geográfica, a região Norte do País é que mais tem interesse em migrar para o 5G assim que a tecnologia estiver disponível (58%).

Smartphone como ferramenta de trabalho…

Mais de 60% dos entrevistados do Brasil já utilizam o smartphone para fins profissionais fora do horário normal de trabalho com alguma ou muita frequência. É possível identificar um crescimento da utilização do smartphone – tanto no ambiente de trabalho como fora dele – em relação à pesquisa de 2016. Como resultado, a distração com o celular durante o horário de trabalho ocorre com alguma ou muita frequência para 43% dos respondentes. Como ferramenta de trabalho, o aparelho é mais utilizado para o envio e o recebimento de e-mails (62%) e mensagens instantâneas para colegas ou clientes (60%).

…e seu uso pessoal no ambiente de trabalho

O inverso também ocorre: 76% indicaram usar muito frequentemente ou frequentemente o smartphone para fins pessoais durante o horário de trabalho, o que também corrobora o dado de que mais de um terço dos entrevistados sente a necessidade de conferir constantemente o telefone, enquanto 30% responderam que não conseguem dormir no horário pretendido ou se distraem com o celular ao concluir uma tarefa.

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