Em meio a tantas campanhas e promoções convencionais no mercado para o Dia dos Namorados, a rede social MeuPatrocinio.com inciou um movimento contra a forma tradicional de namoro levantando a seguinte questão: você prefere comemorar uma vez ou ganhar presentes o ano inteiro? Com isso, o site quer boicotar a data, propondo um estilo de vida com benefícios mensais de R$ 7 mil.
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No ano passado, a economia caiu 3,5%, pior índice das últimas duas décadas. Segundo estimativa do FMI (Fundo Monetário Internacional), junto à inflação e ao desemprego, a renda per capta diminuiu para R$ 15,7 mil reais no ano passado, menor número registrado na história. E isso influencia diretamente o poder de compra do consumidor.
Para 2016, um levantamento do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) indica que o consumo de presentes de Dia dos Namorados será 16,8% menor que no ano passado.
Como alternativa a esse cenário, o Meupatrocínio.com traz para o Brasil um modelo de rede social que une mulheres jovens e bonitas, conhecidas como Sugar Babies, e homens maduros, ricos e bem-sucedidos, os Sugar Daddies. Menos afetados pela perda do poder de compra, estes homens gastam entre cinco e sete mil reais por mês com suas moças em jantares, mimos, viagens e ajuda de custo. “Por que ter um namorado, que só vai te levar a um restaurante caro nesta data, se você pode ter um Sugar Daddy que vai te dar do bom e do melhor todos os meses?”, pergunta Jennifer Lobo, CEO da empresa.
Namoro moderno
Muito comum nos Estados Unidos e em países da Europa, este estilo de vida tem atraído cada vez mais homens e mulheres no Brasil. De um lado, jovens promissoras, mas preocupadas com o acúmulo de contas e o aumento nos preços. Do outro, pessoas financeiramente estáveis em busca de relacionamentos transparentes com expectativas atendidas.
Com a campanha “anti” Dia dos Namorados, o Meu Patrocínio quer mostrar as vantagens de se ter um relacionamento “Sugar” em vez de um namoro tradicional. A ideia é inspirar as pessoas a saberem o que querem e o que podem oferecer e, assim, formar casais de longo prazo, com acordos e benefícios mútuos, sem mal-entendidos e expectativas não correspondidas.