Basta acompanhar os noticiários para ter conhecimento sobre os números crescentes de fraude no segmento financeiro relacionados ao roubo de celular. De maneira geral, ladrões se sentem atraídos em cometer esse tipo de delito justamente pela facilidade em transferir valores das contas bancárias que, hoje, estão diretamente conectadas aos smartphones.
Por conta disso, as instituições financeiras estão implementando recursos tecnológicos para ajudar a proteger seus clientes desse tipo de ataque. Dentro desse ecossistema, as empresas de cibersegurança desenvolvem e atualizam constantemente soluções que unem segurança e usabilidade para tornar parceiros e organizações mais protegidos.
É válido dizer que essa modalidade de fraude não se limita às contas bancárias. Atualmente, os aplicativos de e-commerce mantém cartões de crédito cadastrados e as redes sociais também são alvos de fraudadores, seja para compras de produtos, seja para pedir dinheiro a pessoas próximas das vítimas.
“Escuto muito sobre ter dois celulares. Em um deles, você instala todos os aplicativos financeiros e o deixa sempre em casa. No outro, você baixa apenas um app que não tem limites liberados e pouco dinheiro na conta, apenas para emergências. Mas isso não faz sentido para grande parte da população que, em muitos casos, tem dificuldade até em conseguir comprar o primeiro aparelho”, diz Rafael Wilmers, arquiteto de soluções empresariais da startup de cibersegurança VU.
Pensando nisso, o especialista reuniu cinco dicas de como o próprio usuário pode se proteger, tornando-se a primeira barreira de proteção para evitar possíveis fraudes.
Leia mais:
Celular: o que fazer antes e depois de ser roubado
Find my Phone: jovem espiona cotidiano de homem que furtou seu celular e transforma em minidocumentário
1. Evite ter apenas um e-mail
Muitas pessoas possuem um único e-mail e, vinculado a ele, está toda sua vida digital, como redes sociais, contas bancárias e assinaturas online. Essa é a maneira mais fácil de entregar todos seus dados para o fraudador. Uma vez que ele tem acesso a essa conta, facilmente terá acesso a vários serviços vinculados a ela.
2. Evite ter seu e-mail, com dados de contas bancárias, conectado no celular
Dessa maneira, qualquer pessoa que esteja de posse do seu aparelho consegue ter acesso aos aplicativos e pode solicitar a troca da senha por esquecimento. Essa nova sequência, em muitos casos, vai chegar no e-mail cadastrado.
3. Evite habilitar o login dos aplicativos com a biometria ou pin do celular
Isso é uma conveniência e não uma segurança. Em muitos casos de furtos, o assaltante, além de roubar o celular, obriga a vítima a dizer o pin ou senha para desbloqueá-lo. Com isso, ele também tem acesso a vários aplicativos que utilizam esse mesmo pin ou senha para liberar o acesso.
4. Ativar segundo fator de autenticação
Muitas empresas e plataformas disponibilizam o segundo fator de autenticação para seus usuários. É importante ter esse fator adicional habilitado, principalmente em conjunto com a dica número 2.
5. Limitar o tempo em que o celular está desbloqueado
Muitos usuários deixam o celular desbloqueado por um tempo muito longo ou desligam essa funcionalidade. É fundamental que, após um determinado tempo, o aparelho tenha autonomia para bloquear automaticamente.
Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga