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Na última semana, o documentário O Golpista do Tinder causou alvoroço na internet ao contar a história de Shimon Hayut, israelense que se passava por Simon Liev, um milionário que fazia sucesso no aplicativo de relacionamento. O filme da Netflix é o retrato de um homem mal-intencionado, que se passava por um magnata, conquistava as mulheres e depois roubava dólares delas.
No Brasil, esse tipo de golpista é conhecido pelo termo Salt Daddy. Isto é, alguém que se passa por um Sugar Daddy, mas que, na verdade, não tem condições de bancar um relacionamento sugar. Nesse tipo de relação, ambas as partes estão cientes do que querem e esse combinado envolve, também, dinheiro.
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Para reconhecer um Salt Daddy é preciso lembrar quem são os Sugar Daddies de verdade. Ou seja, homens mais velhos, bem-sucedidos e que não medem esforços nem dinheiro para oferecer tudo aquilo que a Sugar Baby deseja.
“Dificilmente um homem com menos de 40 anos é um Sugar Daddy. Rico e com essa idade, na era da internet e da ostentação, não é muito comum que ele queira bancar uma mulher”, aponta J*, Sugar Baby há mais de 10 anos. Uma dica dela é ter cuidado com aqueles que já chegam oferecendo dinheiro logo na primeira conversa ou que ficam exaltando seu saldo bancário. Isso porque a maioria dos homens bem-sucedidos é discreta e não brada os valores do seu patrimônio.
Além de observar o perfil, uma boa dica para não cair nas mãos de um Salt Daddy é apostar em plataformas conhecidas, como o Universo Sugar, e que possuam avaliação criteriosa dos perfis.
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