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A organização espacial russa Roscosmos decidiu encerrar sua participação na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). O anúncio foi feito no último sábado (30 de abril) pelo chefe da agência, Dmitry Rogozin, aos órgãos estatais de comunicação TASS e RIA Novosti.
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O motivo para a retirada está atrelado às sanções impostas à Rússia devido ao conflito na Ucrânia. Entre elas, estão as punições à TsNIIMash, empresa de pesquisa em engenharia mecânica, e ao centro espacial de foguetes Progress. Também é possível destacar o cancelamento da missão ExoMars, que visava explorar Marte ainda este ano, por parte dos países ocidentais.
A ISS é administrada, em conjunto, por Rússia, União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Japão. O país governado por Putin é responsável, principalmente, por fornecer combustível para a base e coordená-la para que mantenha sua órbita e evite colisões com detritos espaciais. Para que os trabalhos não sejam prejudicados, a Rússia diz que notificará as outras nações sobre a data de retirada com um ano de antecedência.
É válido destacar que, apesar do abandono da ISS, a Rússia não pretende desistir de explorar o espaço. Durante o anúncio, Dmitry Rogozin destacou que o país já tem planos para desenvolver sua própria estação espacial.
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