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Ruanda começa a usar drones para entregar bolsas de sangue à população mais afastada

Este mês, o Presidente de Ruanda, Paul Kagame, lançou o primeiro serviço nacional de entregas com drones. Desde a semana passada, o governo do país começará a utilizar esses gadgets para fazer mais de 150 entregas urgentes de bolsas de sangue, na hora que for necessário, em 21 instalações de transfusão localizadas na parte ocidental do país.

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Os drones e o serviço de entrega são construídos e operados pela Zipline, uma empresa de robótica com sede na Califórnia. Enquanto o serviço de entregas com drones focará, inicialmente, no transporte de sangue, uma parceria existente entre a UPS, a Gavi (Aliança Global para Vacinas e Imunização) e a Zipline vai ajudar o país a expandir rapidamente o serviço a todos os tipos de medicamentos e vacinas essenciais para a sobrevivência da população passíveis de serem transportados por drone.

Como funciona

A rede nacional de entregas com drones em Ruanda permite que todas as clínicas de transfusão de sangue no ocidente do país possam efetuar pedidos de emergência, por mensagem de celular. Estes pedidos serão recebidos pela Zipline em seu centro de distribuição, localizado na região de Muhanga, onde uma frota de 15 drones chamados Zips estão esperando.

Cada Zip pode voar até 150km, num percurso de ida e volta, mesmo com vento e chuva, e transportar 1,5kg de sangue, o que é suficiente para salvar a vida de uma pessoa. Os Zips descolam e aterrizam no centro de distribuição  e realizam a entrega descendo até próximo do solo, onde deixam a encomenda em um local chamado “mailbox”, próximo dos centros de saúde.

Ruanda planeja expandir a rede de drones da Zipline para a parte oriental do país já no início de 2017, colocando ao alcance de cada um dos 11 milhões de cidadãos a entrega imediata de medicamentos cruciais para a sobrevivência.