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Na última sexta-feira (10), a NASA revelou as primeiras descobertas feitas a partir de rochas coletadas pelo Perseverance, sonda que pousou em Marte em fevereiro deste ano. As análises foram realizadas a distância e com base em duas amostras da cratera de Jezero, um antigo lago. Batizadas de Montdenier e Montagnac, foram colhidas em 6 e 8 de setembro, respectivamente.
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A informação mais importante sobre as rochas coletadas pelo Perseverance é que elas apresentam sais minerais em sua composição. Isso valida a presença de um lago por muito tempo em Marte. A teoria inicial é que essa água evaporou, restando tais fragmentos. Prova disso são as bolhas de água formadas nos pedaços coletados pelo rover da NASA.
“Parece que nossas primeiras rochas revelam um ambiente sustentável e potencialmente habitável”, destacou Ken Farley, cientista do projeto Perseverance do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em um comunicado. “É uma grande descoberta que a água esteve lá por muito tempo”, completou.
Neste momento, as rochas de Marte estão dentro de tubos selados e armazenadas no próprio robô. O objetivo da missão é coletar mais de 30 amostras e trazê-las para a Terra, para receberem uma análise mais aprofundada. Isto, no entanto, só deve ocorrer por volta de 2030.
Uma vez que as rochas coletadas pelo Perseverance estiverem no Planeta Azul, os cientistas poderão precisar a composição mineralógica exata, idade e química. Estas informações podem dar pistas sobre o antigo clima e a habitabilidade de Marte.
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