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Robôs malvados são personagens fascinantes e recorrentes nos filmes e séries de ficção científica. A ideia de máquinas malignas sempre ganha espaço na imaginação dos roteiristas, que não se cansam de criar histórias nas quais o vilão tem processadores no lugar de um coração.
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Esse conceito do robô malvado existe há anos, desde que o termo robot foi inventado por Karel Čapek, em sua peça R.U.R., de 1921. Mas ganhou grande impulso com os avanços no desenvolvimento da IA, ou Inteligência Artificial.
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Se, no passado, era difícil imaginar uma máquina aprendendo, hoje isso é uma realidade que está em no cotidiano. A Inteligência Artificial já consegue vencer humanos em algumas atividades recreativas. E nos filmes, os robôs malvados evoluem para um patamar catastrófico – por motivos diversos, se voltam contra os seus criadores.
Abaixo o 33Giga lista cinco títulos e uma série com alguns dos melhores exemplos de robôs malvados. Para saber se as obras estão em seu serviço de streaming favorito, acesse o site (ou baixe o app) www.justwatch.com e procure pelo nome.
É quase impossível falar sobre o gênero sem venerar o mestre do assunto, Isaac Asimov. Este filme, estrelado por Will Smith, é inspirado na obra homônima de Asimov.
O livro, porém, é na verdade uma coletânea de contos com o tema robôs, o que deixou bastante espaço para os roteiristas Jeff Vintar e Akiva Goldsman adaptarem a história.
No cinema, Smith é um policial que precisa investigar o suicídio de um cientista que criou uma grande empresa de robôs domésticos. O policial pensa que o suicídio pode ter sido encenado – e um assassino estaria à solta. Poderia ser uma máquina, mesmo sendo os autômatos programados para não ferirem humanos?
Aqui, na verdade, é uma franquia. Já são seis títulos relacionados e mais uma série de TV. Mas tudo começou em 1984, com Arnold Schwarzenegger ainda jovem e invariavelmente musculoso.
Na obra, ele é um robô enviado do futuro, com a missão de matar a mulher que se tornará mãe do líder da resistência contra uma rebelião das máquinas. Se você acha que seria mais fácil o robô malvado matar diretamente o filho, cortando o intermediário, assista Exterminador do Futuro 2, de 1991.
E a trilogia se fecha com Exterminador do Futuro 3 – a Rebelião das Máquinas, de 2003. Depois só tem o prequel, o spin-off, a série.
No clássico protagonizado por Keanu Reeves, os robôs malvados são mais software do que hardware, o que foi uma sacada interessante. Todo mundo, no final do filme, considera a hipótese apresentada na trama, nem que por apenas um segundo.
Nada de raio laser ou destruição, a maldade robótica de Matrix está em outro nível, muito mais profundo. Na obra, o programador e hacker Neo tenta descobrir o que é a Matrix. Até encontrar Morpheus, uma lenda no submundo, que o oferece a possibilidade de descobrir – e combater – a Matrix.
Nem só de cenários sombrios e fim do mundo vivem os filmes de robôs malvados. Essa animação é uma deliciosa comédia para todas as idades.
Na narrativa, a família Mitchell, formada por uma jovem antenada pré-universitária, um irmão mais novo fanático por dinossauros, uma mãe superprotetora e um pai tecnologicamente inábil, tem que enfrentar um apocalipse de máquinas revoltadas, comandadas por um improvável líder.
Disponível no Netflix, o título é certeza de gargalhadas.
Vencedor de oito prêmios da Academia, este filme da franquia Vingadores traz o pacote clássico do robô malvado: uma Inteligência Artificial tão desenvolvida que acaba se tornando inimiga de seu criador. E o pior é que seu inventor é Tony Stark, o que permite ao cruel Ultron dispor da mais alta tecnologia e de amplos recursos – tudo a serviço do mal.
Para terminar as recomendações, é preciso mencionar uma série.
Lançada pela HBO e baseada no filme homônimo de 1973, Westworld foi escrita e dirigida por Michael Crichton. Se o nome lhe parece familiar, ele também é o autor do blockbuster Parque dos Dinossauros.
A série mostra um parque temático de velho oeste, habitado por robôs hiper-realistas, com os quais os visitantes podem interagir de qualquer maneira que queiram, inclusive agredindo e matando.
Máquinas mortas ou avariadas são recondicionadas à noite e estão em ação novamente no dia seguinte, sem lembrança do que aconteceu. Evidentemente, algumas coisas começam a não funcionar direito e os robôs, aos poucos, vão se transformando.
A primeira temporada é brilhante, especialmente pela forma como a história é contada. Às vezes, você acha que perdeu o fio da meada, mas assista até o fim e surpreenda-se. Westworld ganhou sete prêmios Emmy – e não foi por acaso.