O liquidificador quebrou, o celular velho está esquecido na gaveta, o computador está ultrapassado e a televisão não funciona mais como antes. Quando isso acontece, muitas pessoas têm o impulso de colocar esses objetos no lixo limpo, desconhecendo que esta não é a melhor maneira de descartá-los.
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“O descarte inadequado de resíduos eletrônicos pode trazer graves danos para o meio ambiente. Entre os problemas mais comuns, está a contaminação de corpos d’água por metais pesados que compõem os aparelhos”, afirma Michael Maggio, presidente da iWrc, plataforma digital especializada em soluções sustentáveis para viabilizar a comercialização de recicláveis pós-consumo.
A empresa avança no mercado brasileiro ao combinar iniciativas que fazem a economia circular realmente acontecer, reunindo serviços, tecnologia e a Universidade iWrc – criada para desenvolver e capacitar cooperativas de catadores.
“O mercado comercialização de recicláveis pós-consumo (como o de resíduos eletrônicos) só tende a crescer nos próximos anos”, acredita o executivo.
De acordo com cálculos da ONU, o mercado global de resíduos eletrônicos, desde a coleta até a reciclagem, movimenta em torno de US＄ 400 bilhões por ano. A entidade reconhece que o assunto está começando a figurar na agenda política internacional, embora ainda seja subestimado.
Em 2015, o Brasil reciclava apenas 2% de seu e-lixo. “Sem dúvidas, o número de resíduos eletrônicos no lixo, hoje, deve ser bem maior”, salienta Maggio.
Entre janeiro e julho de 2022, mais de 200 toneladas de resíduos eletrônicos foram coletadas nas cooperativas da rede iWrc, que se localizam, sobretudo, na capital paulista e na região de Campinas.
Entre os itens que podem ser descartados, destacam-se:
- impressoras,
- toners e cartuchos,
- celulares, notebooks,
- carregadores,
- controles remotos,
- rádios,
- televisões,
- mouses,
- teclados,
- monitores,
- aspirador,
- cabos e fios CPUs,
- fritadeiras,
- calculadoras,
- micro-ondas,
- telefone,
- liquidificador,
- ventilador,
- máquina de cartão
- e brinquedos.
O especialista orienta para que, antes de levar seus resíduos eletrônicos até uma das cooperativas da rede iWrc, é preciso que os aparelhos não estejam desmontados. Além disso, é necessário resetar aqueles que podem conter dados pessoais, como notebooks e celulares.
Pontos de descarte
Os resíduos eletrônicos podem ser descartados em qualquer uma das cooperativas da rede iWrc que fazem parte do programa de descarte de e-waste.
Endereços
CAÇAPAVA
- Coopertech: R. Ângelo Paschoal de Março, 256 – Vila Galvão, Caçapava – SP, 12286-200
CAMPINAS: - Reciclar: R. Alaíde Nascimento de Lemos, 300 – Vila Lemos, Campinas – SP, 13100-453
Santa Genebra: R. Estácio de Sá, 577 – Jardim Santa Genebra, Campinas – SP, 13084-751
CAPÃO BONITO: - Acamar: Brasília Soares De Almeida, 51 – Vila Santa Isabel, Capão Bonito – SP, 18306-050
COTIA
- Coopernova: Estr. Manoel Lages do Chão, 590 – Lajeado, Cotia – SP, 06705-050
ITAPEVA: - Santa Maria: Rua João Pinn, 151 — Vila Aparecida, Itapeva, SP, 18401060
ITU
- Comarei: R. Astro Sintra, 80 – Nucleo Hab. Sao Judas Tadeu, Itu – SP, 13304-761
MOGI GUAÇU
3R: Av. Nagibe Mate Merhej, 1070 – Jardim Esplanada, Mogi Guaçu – SP, 13848
PAULÍNIA
- Cooperlínia: Av. Orlando Vedovello , s/nr – Antiga Estrada Municipal PLN-190, s/nr – KM 1,5 – Parque da Represa, Paulínia – SP, 13140-610
SÃO PAULO
- Caminho certo: R. Jequirana de Goiás, 113 – Jardim Santo Antônio, São Paulo – SP, 08032-230
- Casa do Catador: Estrada da Fazenda do Carmo, 450 – Gleba do Pêssego, São Paulo – SP, 08265-060
- Coopamare: Rua Galeno de Almeida, 659 – Pinheiros, São Paulo – SP, 05413-001
- Coopermiti: R. João Rudge, 366 – Casa Verde, São Paulo – SP, 02513-020
- Crescer: R. Marina CiufuliZanfelice, 289 – Lapa, São Paulo – SP, 05040-000
- Vira lata: Rua Nella Murari Rosa, 40 – Jardim Olympia, São Paulo – SP, 05543-080
- Viva Bem: Av. Pres. Castelo Branco, 7729 – Pte. Pequena, São Paulo – SP, 02675-031