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Um assunto muito comentado ultimamente são os ataques cibernéticos, principalmente o ransomware, que representa uma ameaça para o usuário e seu dispositivo.
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A palavra ransom (resgate) já diz tudo – é um software de extorsão que pode criptografar todos os dados de pessoas ou empresas e até bloquear o computador para depois exigir um resgate. Geralmente em criptomoedas, para desbloqueá-lo e voltar ao normal.
Qualquer um que use smartphone, tablet ou computador está sujeito a ser alvo de um potencial ataque de ransomware. Cada vez mais cibercriminosos se utilizam de várias tecnologias para invadir sistemas, roubar dados e tentar ganhar dinheiro.
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Segundo pesquisa da Unit 42, braço de pesquisas em proteção digital da Palo Alto Networks, os casos de ransomware aumentaram muito no final do ano passado – 78% mais no pagamento por empresas aos bandidos. 144% de crescimento nos valores pedidos por eles.
O 33Giga e Carlos Eduardo Custódio, Head of Data Protection & Complience da Certsys, companhia de TI especializada em transformação digital e inovação, dão dicas para se proteger dos ciberataques.
É a forma mais rápida para que o sistema possa detectar a execução de programas maliciosos – e, assim, pensar nas cabíveis procedências.
Muitas vezes passa despercebido a quantidade de informações sem backup recente. Evite armazenar todos os seus dados em um único lugar e faça backups sempre que possível.
Essa ação permite que os dados saiam ilesos de ciberataques. Há também a possibilidade de fazer backups externo em nuvem ou manter um HD que possa ser removido do hardware quando não estiver sendo usado.
Sabe quando, ao baixar um novo programa, aparecem pop-ups para instalar ou conceder privilégios administrativos? É preciso de muita atenção. Nunca conceda esses direitos quando não vier de uma fonte confiável.
Isso diminui as chances do usuário ou empresa sofrer um ataque. Há algumas opções que a senha expira sozinha e necessita de alteração – isso pode ajudar a manter esse hábito.
O ransomware é realizado de forma automatizada, com o acesso aos sistemas das empresas utilizando falhas de segurança e criptografando todos os dados encontrados.
O gerenciamento, proteção e governança de dados (Data Governance) feitos de forma correta, com acessos a sistemas, softwares sempre atualizados e equipe treinada para evitar abertura de e-mails e sites suspeitos (phishing), são formas de contribuir para o sucesso no processo constante da empresa em evitar esses tipos de ataques.
“A proteção dos dados está ficando sempre mais complexa e isso não pode impactar na transformação das empresas”, diz Custódio. “É necessário criar uma cultura de segurança de dados de forma corporativa para reduzir as chances de ataques externos ou, pelo menos, se preparar para possíveis ciberataques.”