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No primeiro semestre do ano passado, o e-commerce no Brasil faturou cerca de R$ 21 milhões, de acordo com a pesquisa WebShoppers, do portal eBit – avaliador de lojas online. Ainda segundo a pesquisa, o acesso via mobile também tem crescido: do total das compras onlines feitas em 2017, as que foram por dispositivos móveis representam mais de 24%.
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A mesma pesquisa também aponta que o número de homens e mulheres que comprar pela internet está balanceado. Com relação a idade, a faixa etária entre 35 e 49 anos é a que mais compra, com 38% do total dos consumidores.
Diante de tal representatividade, confira as dicas abaixo do coordenador de marketing e vendas da Tray, plataforma de vendas digitais, Vinicius Guimarães para entrar para as vendas online:
Legislação do e-commerce
As vendas on-line são regidas por uma legislação própria. Os principais pontos de atenção são: os dados da empresa (CNPJ, endereço e nome) devem estar no rodapé do site; é preciso discriminar despesas adicionais em cada compra, como frete e seguro; ofereça um canal de contato para o consumidor; assegure o direito de devolução em até sete dias após a compra; providencie a troca de produtos com defeito, seguindo o prazo de 30 dias para bens não duráveis e 90 dias para bens duráveis.
Estude o mercado
Ao iniciar o projeto, analise os concorrentes e compreenda as demandas do segmento em que pretende atuar. Identificar as práticas de mercado e desenvolver estratégias para seguir adiante permitirá um início com mais garantia de vitória.
Escolha a plataforma adequada
Para a loja virtual, é importante escolher a dedo a plataforma que será utilizada, pois uma pouco eficiente pode prejudicar as vendas, dificultando as compras e afastando clientes. Por outro lado, um sistema estruturado melhora o desempenho do e-commerce.
Nesse cenário, as plataformas pré-montadas podem ser mais vantajosas, pois foram desenvolvidas para atender todos que desejam iniciar no comércio virtual, oferecendo diversas opções de customização.
Formas de pagamento
Defina desde o início quais os meios de pagamentos mais viáveis e descubra os prós e contras de cada um, assim como os mais usados pelos consumidores. Os intermediadores de pagamento são ótimas alternativas para quem está começando, já que a solução assume riscos de fraudes e adianta os recebíveis. Já os gateways de pagamento oferecem mais estabilidade às conexões, mas exigem medidas adicionais de segurança por não contarem com um sistema antifraudes próprio.
Entrega dos produtos
A questão logística é fundamental. Os Correios oferecem serviços mais simples e práticos para o empreendedor de primeira viagem, ainda que haja limitações referentes a peso e dimensões dos itens adquiridos. As transportadoras disponibilizam uma entrega mais estável, sem limites para peso e tamanho. São indicadas para quem já possui um e-commerce de maior proporção.
Use a tecnologia em prol das integrações
No e-commerce, as informações podem ter origens e destinos diversos. Por isso, é necessário avaliar antes quais serão as tecnologias usadas para integrar os dados referentes aos clientes, às compras, às entregas, ao estoque e assim por diante.
O uso de uma ferramenta de Enterprise Resource Planning (ERP), por exemplo, permite a automação de alguns processos, que vão desde o recebimento do pedido até a emissão de nota fiscal e o acompanhamento da entrega do produto. Realizar essas atividades manualmente representa um grave risco operacional.
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