33Giga

Prêmio Alexa de Acessibilidade estimula a criação de soluções de IA para pessoas com deficiência

A Amazon, AACD, Fundação Dorina Nowill para Cegos e o Instituto Jô Clemente anunciaram hoje (25) o Prêmio Alexa de Acessibilidade, cujo objetivo é dar visibilidade e apoiar pessoas com deficiência com o uso da tecnologia. Para concorrer, os participantes devem desenvolver skills da Alexa que ajudem a promover o aumento da autonomia de pessoas com deficiência por meio dos smart speakers da família Echo e do App Alexa. As inscrições vão até o dia 17 de dezembro.

Leia mais: 
Windows 10: 4 funcionalidades para pessoas com deficiência visual
Testamos: grandalhão, Echo Studio tem som poderoso e Alexa

As skills serão avaliadas segundo critérios de usabilidade, qualidade do desenvolvimento, design, experiência do usuário e real impacto na vida de pessoas com deficiência. Dez desenvolvedores selecionados apresentarão suas criações a uma bancada de júri formada pela Amazon, as ONGs parceiras e pessoas que vivem com diferentes deficiências e são apoiadas por essas instituições.

Ao fim das apresentações, serão selecionados três grandes vencedores. Cada colocado receberá os seguintes prêmios:

– Primeiro lugar: R$ 10 mil, um Echo Studio e mais R$ 50 mil para uma ONG (entre as pré-selecionadas)

– Segundo lugar: R$ 5 mil, um Echo Show 8 e R$ 35 mil para uma ONG

– Terceiro lugar: um Echo Show 8, um Echo, um kit de casa inteligente e a oportunidade de doar R$ 15 mil para uma ONG

Experiência e transformação

Laís Souza é uma ex-ginasta olímpica e ex-atleta de ski aéreo que sofreu um acidente treinando para as Olimpíadas de Inverno em Sochi. Ela ficou tetraplégica e é embaixadora do Prêmio Alexa de Acessibilidade. “Hoje consegui várias vitórias para alguém que não mexe do pescoço para baixo. Estou aprendendo com Alexa. Ela me possibilita sonhar em realizar várias tarefas sem a dependência de outro ser humano”, diz Laís. “O Prêmio Alexa vai dar visibilidade para nós, pessoas com deficiência que necessitam da tecnologia – não só como uma soma, mas como transformação: liberdade e independência para viver melhor”.

“Não há ninguém melhor do que as próprias pessoas com deficiência para apontar suas ideias e necessidades para transformar essa realidade. Esse é o grande feito do Prêmio Alexa de Acessibilidade: ouvir usuários, considerar ideias e desafiar profissionais da área de tecnologia para que, juntos, possam transformar a sociedade”, diz Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga