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Qualquer fone da Beats custa mais, bem mais do que seria indicado pelo bom senso para o mercado brasileiro (caso do Studio3 Wireless, avaliado recentemente pelo 33Giga). O Powerbeats3 Wireless não é exceção – seu preço sugerido é de R$ 1.200. Modelos similares (Bluetooth, para usar em atividades físicas ou na rua) saem por, quando muito, R$ 300.
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Ao deixar de lado a questão do bom senso e do preço salgado, o que se vê quando é aberta a caixa é um bom fone de ouvido. Com qualidade sonora, tanto em graves como em agudos, o Powerbeats3 Wireless reproduz muito bem diversos estilos de sons. Em especial, lo-fi.
O equipamento ainda tem alguns predicados que podem agradar quem deseja um bom fone de ouvido para usar durante as atividades físicas. Ele também é resistente à água e ao suor. Além disso, o modelo conta com uma haste que, presa até demais à orelha, permite correr ou se movimentar com velocidade sem que o Powerbeats3 Wireless caia.
Do ponto de vista tecnológico, tem Bluetooth Classe 1, que permite melhor conectividade e a capacidade de mover longas distâncias do dispositivo conectado. Nos testes do 33Giga, sua bateria durou até 14 horas sem pedir mais carga (o fabricante garante 12 horas) e tem a função Fast Fuel – com 5 minutos de recarga, habilita 1 hora de reprodução usando o cabo fornecido micro-USB.
Para usuários Apple, o modelo tem ainda outras funções extras que podem agradar. O RemoteTalk permite fazer chamadas, reproduzir músicas e ativar a Siri sem alcançar que o usuário toque em seu dispositivo. Já o chip Apple W1 fornece uma conexão Bluetooth de um passo fácil e a capacidade adicional de alternar entre dispositivos registrados no iCloud.
Por fim, ainda para ficar em suas qualidades, deve-se ressaltar que ele é vendido com um case bastante bacana (parece um pequeno fantoche que abre a boca para engolir o Powerbeats3 Wireless). O modelo também tem, na caixa, um jogo de seis borrachinhas para substituir a ponta do fone.
Entre os pontos negativos do fone de ouvido (deixando para trás o assunto preço), há alguns que incomodam fisicamente. A haste que fica em volta da orelha (abraçadeira flexível), em conjunto com a ponta do fone que entra no ouvido, pode desagradar em longas jornadas. Embora seja pensado para se manter preso em atividades físicas, há sensação de desconforto no geral. No caso da reportagem, um par de horas foi o suficiente para que o uso fosse interrompido – tanto com o uso parado como durante a prática de esportes.
Outro ponto que poderia ser melhor resolvido é o ajuste do cabo que liga as duas hastes. Trata-se de uma presilha que permite aumentar ou diminuir o tamanho do cabo. Ela é bastante apertada, sendo pouco prática para realizar ajustes no dia a dia.
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