Mesmo com a recessão que se estende no país, os números do comércio eletrônico continuam em expansão. Na contramão do desemprego, a Loja Integrada, plataforma de criação de lojas virtuais no Brasil, tem em média 500 novas lojas criadas todo dia. Só este ano, nos primeiros nove meses, as 15 mil lojas ativas na plataforma faturaram, juntas, 300 milhões de reais.
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Para muitas pessoas, apostar no e-commerce tem sido uma forma de driblar a falta de dinheiro. Esse é o caso de Geise de França, dona da loja virtual Vitrine Zen, que fatura mais de 100 mil reais por ano – mas nem sempre foi assim. Há quase três anos, quando a economia começou a dar sinais de enfraquecimento, Geise trabalhava numa papelaria online, que acabou fechando. Desempregada, ela usou todo o conhecimento adquirido com a experiência na loja virtual e resolveu apostar no comércio eletrônico. Fez tudo sozinha pela plataforma da Loja Integrada.
A plataforma permite que o empreendedor inclua gratuitamente até 50 produtos. Adriano explica que a plataforma permite incluir até 50 produtos grátis. “Com um ticket médio da internet de R$ 200, o faturamento pode chegar a R$ 10 mil sem custos com a tecnologia”, explica Adriano Caetano, diretor da Loja Integrada. No entanto, ele acredita que, no comércio eletrônico, não basta abrir uma loja e acreditar que vai sair vendendo. É preciso planejamento, dedicação e investir em um nicho bem específico de atuação, para se destacar na internet. Não dá para concorrer com os mesmos produtos das grandes lojas.