Da breve interrupção das redes sociais durante a tentativa de golpe de estado na Turquia, até o bloqueio do WhatsApp no Brasil, ao redor do mundo, uma série de bloqueios ao acesso à internet já foram registrados. Contudo, situações como essas são consideradas como violação dos direitos humanos, de acordo com a Organizações das Nações Unidas (ONU).
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No mundo inteiro, alguns governos estão instruindo provedores a restringir o acesso à internet, principalmente às rede socais. Essas medidas podem ser vistas como uma tentativa das autoridades exercerem controle sobre os cidadãos, limitando as informações enviadas e recebidas. A organização de proteção aos direitos digitais, apenas em 2016, documentou mais de 50 bloqueios de internet ao redor do mundo.
Pensando nisso, e focados em obter um acesso à internet justo e igualitário no mundo todo, a LUSH, empresa de cosméticos inglesa, se juntou à Acess Now para promover uma campanha ativista inédita sobre direitos digitais. Batizada de #KeepitOn, uma petição online foi lançada no site da LUSH (assine aqui) em 40 países ao redor do mundo e luta pelo fim das decisões governamentais que pedem o bloqueio da internet.
A iniciativa começa hoje (25) e vai até o dia 7 de dezembro, quando a petição será entregue pessoalmente aos líderes de governo no Fórum de Governança da Internet, no qual delegados da ONU estarão reunidos em Guadalajara, no México, para discutir o futuro da internet aberta.