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Pessoas acima de 55 anos são as que mais atraem os criminosos virtuais. Isso porque, quando estão online, estes usuários utilizam bancos e se comunicam com as pessoas queridas, mas não se protegem de maneira efetiva contra as ameaças. As informações foram tiradas de uma pesquisa recentemente feita pela Kaspersky Lab e B2B International com 12.546 internautas do mundo inteiro, incluindo o Brasil.
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Apesar dessa faixa etária ser mais propensa a instalar softwares de segurança em seus computadores, esses usuários tendem a proteger menos seus dispositivos móveis e não corrigem seu comportamento online para manter-se em segurança. Por exemplo, eles usam configurações de privacidade alta nas mídias sociais e nos navegadores menos do que as outras faixas etárias (30% vs. 38%). Também é improvável que usem as funções de segurança fornecidas pelos dispositivos (como a “localização do dispositivo”) ou a VPN – 28% e 10%, respectivamente, em comparação com 42% e 16% dos usuários de todas as idades. Ao compartilhar informações, apenas 35% conferem as mensagens antes de enviá-las, e somente 16% evitam compartilhar informações quando estão cansados (em contraste com 44% e 31% entre os participantes mais jovens).
Com a utilização da internet em muitas situações cotidianas, a vulnerabilidade diante de criminosos virtuais aumenta, caso continuem suas atividades digitais sem tomar as devidas precauções. Essa faixa etária também é mais propensa que as outras a realizar transações financeiras pela internet. Sem contar que 90% dos usuários com mais de 55 anos fazem compras e usam bancos online (em comparação com a média de 84% dos usuários de todas as idades). Entretanto, apenas metade (49%) se preocupa com sua vulnerabilidade ao comprar produtos na web, e a grande maioria (86%) não acredita que pode ser alvo de criminosos virtuais.
Sua falta de conhecimento cibernético torna os usuários com mais de 55 anos menos preparados para os perigos do mundo conectado. Segundo o relatório, 20% dos usuários da internet em geral têm parentes mais velhos que já se depararam com software malicioso, e 14% possuem familiares que foram enganados online por sorteios de prêmios falsos. Além disso, 13% compartilharam informações pessoais demais na web e 12% foram vítimas de golpes online, viram conteúdo inadequado ou se comunicaram com desconhecidos perigosos.