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O estado de São Paulo encabeça a lista dos maiores geradores de resíduo eletrônico no Brasil, com cerca de 448 mil toneladas ao ano. O levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) aponta que o Rio de Janeiro ocupa de longe a segunda posição, com aproximadamente 165,2 mil toneladas do material, seguido por Minas Gerais com 127,4 mil toneladas anuais.

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O panorama da Abetre foi elaborado com base nos dados recentemente divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que mostra um volume de 1,4 milhão de toneladas de resíduos eletrônicos gerados em 2015 no Brasil. O estudo também leva em conta os números de atividade econômica por estado brasileiro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o presidente da Abetre, Carlos Fernandes, o alto volume de resíduos se deve ao fato de que ainda não há no País um acordo setorial para a destinação desse material, como foi feito, por exemplo, com as embalagens de óleo e os pneus. “O Brasil precisa acelerar os acordos que garantam o cumprimento das metas e prazos pactuados no setor de eletrônicos”, diz. “Quase todos os produtos comercializados e posteriormente descartados são importados e, evidentemente, o importador deve ser parte integrante da cadeia de responsabilidade pelo resíduo gerado”.

O executivo aponta ainda o fator cultural como entrave para a logística reversa do resíduo no Brasil. “Mais de 500 milhões de equipamentos eletrônicos permanecem sem uso nas residências brasileiras”, conclui.

A seguir, você confere o TOP 10 dos estados que mais geram resíduos eletrônicos no Brasil de acordo com a Abetre. Vale lembrar que a quantidade de materiais gerada é anual.