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Agosto de 2016 ficou marcado pelo desembarque no Brasil dos monstrinhos de Pokémon GO. O jogo de realidade aumentada, que já levava pessoas do mundo todo às ruas, movimentou fãs brasileiros de todas as idades e estados brasileiros à caça dos monstros virtuais. A febre foi tanta que não demorou muito para que começassem a surgir questões a respeito de quem são os usuários do game, como eles estão jogando e, principalmente, quanto estão dispostos a gastar dentro do jogo.

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O Opinion Box,  empresa pioneira de soluções digitais para pesquisas de mercado e opinião, recorreu ao seu painel de respondentes para entender o comportamento dos brasileiros acerca do tema. Realizada no mês de agosto, a pesquisa entrevistou 1.883 internautas de ambos os sexos, de todas as idades e classes sociais, bem como de todas as regiões do país.

Logo na primeira pergunta, a empresa já descobriu que 93% dos entrevistados conhecem o Pokémon GO. Desses, 44% afirmaram ter baixado e experimentado o explicativo. Outra curiosidade era sobre a proporção de homens e mulheres aproveitando o game e o levantamento mostrou que o número de caçadoras Pokémon é maior – são 48% de público masculino contra 52% de mulheres a busca dos monstrinhos. A distribuição geográfica dos jogadores pelo país também respeita a proporção populacional: 50% estão no Sudeste, 22% no Nordeste, 14% no Sul e 7% tanto no Norte quanto no Centro-Oeste.

Além disso, um dado que surpreendeu na pesquisa foi que a maior parte dos jogadores de Pokémon Go está na faixa dos 25 a 39 anos, são 53% dos usuários. Na sequência aparecem os jovens com idades entre 16 e 24 anos, ocupando a faixa dos 33%. Os 14% restantes tem mais de 40 anos. Os participantes da pesquisa também foram perguntados se já eram fãs da franquia Pokémon, que existe há 20 anos. 75% das pessoas disseram que sim e 25% são fãs novos, que conheceram a série por causa do Pokémon Go.

Por fim, a pesquisa quis entender se as pessoas gastariam dinheiro com Pokémon Go. A ideia era entender como o Brasil faz parte da impressionante receita do jogo. Quando questionados sobre se já gastaram dinheiro com o jogo, 30% disseram sim. Outros 30%  afirmaram que não investiram ainda, mas pretendem fazer compras no game, enquanto 40% dos restantes não tem intensão de gastar dinheiro com o jogo.