Em 1969, Paul McCartney estava frustrado com o rumo que os Beatles estavam tomando. Tanto que chegou a cogitar – e depois levou adiante – a decisão de processar os outros integrantes. Assim, decidiu passar um tempo recluso em uma fazenda na Escócia ao lado de sua esposa e das duas filhas. Pelo menos essa é a versão oficial. Uma teoria da conspiração alega que o músico se escondeu para fugir do vazamento de que ele era um sósia. O verdadeiro Paul McCartney teria morrido em 1966.
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Onde surgiu a teoria
Os rumores começaram a circular primeiro entre os estudantes da Drake University, localizada em Iowa, nos Estados Unidos. Um artigo no jornal da escola foi publicado sob o título “Paul McCartney está morto?” Uma semana depois, o jornal da University of Illinois Urbana-Champaign, em Illinois, trouxe uma manchete ainda mais chamativa: “Indícios sugerem a possível morte de um Beatle”.
Mas o estopim só veio após Russ Gibb falar sobre a teoria na WKNR-FM, estação de rádio de Detroit, em Michigan. Com a repercussão do programa, o radialista chamou Fred LaBour, estudante da University of Michigan que tinha publicado um artigo com toda uma história por trás da capa do álbum “Abbey Road” e informações sobre a identidade do falso McCartney, para participar do show dois dias depois.
Quem é William Campbell?
De acordo com a teoria de Fred LaBour, o verdadeiro Paul McCartney morreu no dia 9 de novembro de 1966. Após um acesso de raiva, o baixista saiu de uma sessão no estúdio Abbey Road e pegou seu carro. Acabou batendo o Aston Martin DB5 e foi decapitado no acidente.
Tendo acabado de lançar “Revolver”, os outros integrantes dos Beatles estavam desesperados. Então, resolveram fazer um concurso de sósias às pressas. O vencedor foi o escocês William Campbell, que passou por algumas cirurgias plásticas para ficar ainda mais parecido com o falecido integrante. Enquanto o novo McCartney era moldado, o Fab Four decidiu não fazer mais shows. Tudo para que o público não percebesse a substituição.
Pistas sobre a morte de Paul McCartney
Não demorou muito para que John Lennon, George Harrison e Ringo Starr se sentissem culpados por encobrir a morte de Paul McCartney. Assim, começaram a deixar pistas sobre a substituição do baixista nas capas dos discos da banda e até mesmo nas músicas em si.
As maiores evidências estão nas capas de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” e “Abbey Road”. A arte do primeiro representa o funeral de McCartney. Além dos integrantes estarem em cima de uma cova recém-feita, as flores amarelas formam a silhueta de um baixo, que possui apenas três cordas – uma para cada Beatle vivo. Outra evidência é a mão aberta sobre a cabeça do músico, uma maneira de abençoar as pessoas que morrem.
Já em “Abbey Road” é possível ver a procissão fúnebre. Essa descoberta é de Fred LaBour. Aqui, Harrison representa o coveiro, Ringo é o agente funerário, Lennon é deus, e McCartney, o morto. Outra pista da capa é a placa do fusca ao fundo. Além das letras “LMW” significarem “Linda McCartney Widow” (“A viúva Linda McCartney”), traz “28IF”, referindo-se ao fato de que o baixista teria 28 anos se (“if”, em inglês) estivesse vivo.
Em relação às músicas, alguns trechos têm o objetivo de desmascarar a farsa. Em “Strawberry Fields Forever”, por exemplo, Lennon diz ao final: “I buried Paul” (“Eu enterrei Paul”). Já a letra de “A Day In The Life” é mais explicita, com uma estrofe contando como um motorista bateu seu carro após não ter observado o sinal mudar. Ainda é possível achar pistas em “I Am The Walrus”, “Glass Onion”, e muito mais.
O que o (suposto) Beatle tem a dizer
Logo que os rumores começaram a pipocar na imprensa, McCartney divulgou uma nota por meio da assessoria dos Beatles que dizia: “Estou vivo e bem. Mas, se estivesse morto, seria o último a saber”.
Mesmo assim, jornalistas passaram a tentar arrancar explicações do baixista. A primeira a fazer uma viagem até a Escócia foi Judith Simons, do tabloide britânico “Daily Express”. A entrevista, entretanto, foi vaga.
Quem arrancou uma boa declaração foram os profissionais da revista norte-americana “Life”. São eles: a escritora Dorothy Bacon e o fotógrafo Terry Spencer. Após um momento de fúria de McCartney, que chegou a jogar um balde contra a dupla, o artista deixou ser fotografado ao lado da família e afirmou: “É tudo uma maldita estupidez. Talvez os rumores tenham começado porque já faz algum tempo que não apareço na imprensa”.
Entretanto, isso não foi o suficiente para abafar a teoria. E certos especialistas também não ajudaram a encerrar o assunto. Até hoje. Em 1969, Dr. Henry Truby, da University of Miami, na Flórida, analisou três gravações pré e pós-1966 de McCartney e disse que não podia afirmar que era a mesma pessoa cantando.
Mais recentemente, em 2009, a edição italiana da revista “Wired” convidou dois cientistas forenses para analisar o crânio de McCartney antes e depois de 1966. Francesco Gavazzeni e Carlesi Gabriella acabaram encontrando evidências suspeitas. Diferenças no posicionamento das orelhas, no formato do palato e no ponto onde o nariz fica situado no crânio fizeram com que a dupla concluísse que não se trata da mesma pessoa.
Nenhum dos integrantes dos Beatles jamais assumiu publicamente se a teoria é verdadeira e se as pistas estão realmente lá. Paul McCartney segue dizendo que, de fato, é Paul McCartney – ou seria apenas uma esquiva de William Campbell?
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Teorias da conspiração que nasceram na internet: Caverna do Dragão – o famoso desenho animado dos anos 1980 não exibiu seu episódio final ao público. Logo, uma enxurrada de histórias sobre o motivo da decisão começou a circular e, depois de tantos anos, ainda intriga a internet. A mais intensa das hipóteses diz que a produtora não comprou o capítulo por julgá-lo como muito cruel. Na história, os personagens estariam mortos e no inferno, enquanto o demônio (na pele do Mestre dos Magos e do Vingador) não os deixava descobrir a verdade. | Crédito: reprodução da internet
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Swamp Boogers – faz algum tempo que a internet e as redes sociais foram tomadas por memes de uma criatura estranha, peluda e com um sorrisinho para lá de humano. Enquanto alguns apostavam que se tratava de um animal já extinto, outros diziam que era um bicho deformado. Mas a verdade é que se trata do resultado da junção de diversas partes animais por meio de uma técnica chamada taxidermia, na qual se empalha bichos mortos. Será? | Crédito: reprodução da internet
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Maldição Pokémon – a Síndrome de Lavender Town é uma suposta doença que teria feito com que várias crianças japonesas cometessem suicídio após jogar as versões Red, Blue e Green do Pokémon para Game Boy. A história é que uma frequência alterada na música original da cidade de Lavender só podia ser ouvida por jovens e, de alguma forma, perturbava profundamente suas mentes a ponto de levá-los a procurar medidas extremas. | Crédito: reprodução da internet
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Annie96 – uma das creepypasta mais populares da internet conta a história de uma garota que estava sozinha em casa, conversando com um amigo pela internet. De repente, ela olha pela janela e percebe alguém muito parecido com o rapaz, parado no gramado. Após garantir que não era ele, o garoto conta que aquilo pode estar acontecendo porque ele não consegue parar de pensar em Annie. De repente, alguém invade a casa, o tom da conversa muda, Annie pede para que o amigo a visite pela manhã e fica offline. Você pode ler a história completa em inglês no link http://goo.gl/275MqJ. | Crédito: reprodução da internet
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Slender Man – um homem alto, esguio, de terno, sem rosto e de braços semelhantes a tentáculos, este é o personagem que representa uma das lendas mais famosas dos fóruns de terror da internet. Em uma das diversas histórias sobre ele, o homem faz aparições repetidas à vitima até que finalmente tira sua sanidade e depois a vida. Mas nesse caso, a lenda tem berço conhecido e nasceu em um concurso de montagens organizado pelo site Something Awful, em 2009. | Crédito: reprodução da internet
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Polybius – trata-se de um game arcade com uma batalha espacial psicodélica que apareceu nos subúrbios do Oregon, nos Estados Unidos, em 1981. O jogo provocava alucinações e outros distúrbios mentais em quem jogava. O boato é que, na verdade, o jogo era uma máquina militar de testes, e que agentes vestidos de preto a visitavam ocasionalmente para coletar os dados dos experimentos realizados. A história ficou tão famosa que o Polybius tem uma foto no site Arcade Museum, o museu dos games. | Crédito: reprodução da internet
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Sony demoníaco – o Sonic.exe seria uma versão do Sonic CD hackeada e modificada. O jogo amaldiçoado trazia uma abertura com o personagem de olhos negros e sangrando. De acordo com o conto, abrir os arquivos do disco levava a um jogo de “esconde-esconde” no qual o jogador precisava ajudar os outros personagens a fugir do Sonic demoníaco, mas a experiência acabava sempre de forma trágica. A história completa pode ser lida neste link: http://goo.gl/5xf8zF | Crédito: reprodução da internet
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Mickey suicida – outra da série “arruinando infâncias”, a lenda envolve um episódio perdido de Mickey Mouse, datado da década de 30. O desenho começa com o rato caminhando abatido em uma cidade preta e branca. No sexto minuto de vídeo, o personagem aparece sob um grito aterrorizante e cenas perturbadoras. A lenda diz que o historiador que estava assistindo ao vídeo não conseguiu terminar devido ao conteúdo assustador e pediu para um assistente continuar, o homem não aguentou o conteúdo e sucumbiu à loucura. | Crédito: reprodução da internet
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Gatos bonsai – clássico das lendas urbanas da internet, o boato começou em 1990, quando um e-mail sobre gatos criados dentro de garrafas se espalhou pela internet. A mensagem dizia que, ao nascerem, esses animais tinham ossos muito frágeis e, por isso, podiam ser moldados em qualquer formato. Na época, o FBI chegou a investigar o caso a fundo, mas constatou que a história era uma farsa. Ufa! | Crédito: reprodução da internet
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O suicídio de Lula Molusco – um suposto episódio perdido do desenho animado Bob Esponja circulou pela internet em meados de 2013. A história por trás do episódio é que um estagiário da Nickelodeon teria encontrado a fita com a animação. Na obra, Lula Molusco se mostra muito cansado e chateado com a perturbação da esponja e de seu amigo Patrick. Em desespero, ele começa a chorar descontroladamente e põe fim à própria vida. No YouTube, é possível encontrar um vídeo com frames do episódio. | Crédito: reprodução da internet
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