O cientista da computação Timothy Bickmore trabalhou para desenvolver um programa de inteligência artificial para ajudar pacientes de baixa renda do Boston Medical Center (EUA). O objetivo era criar um aliado no preparo da volta dessas pessoas para casa. As enfermeiras virtuais chamadas de Louise ou Elizabeth tinham a função de dialogar e orientar a respeito do que fazer depois de sair do hospital.
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O que o cientista não esperava é que os pacientes iam começar a preferir se relacionar com a inteligência artificial do que com os médicos e pessoas do seu convívio social. A observação de Bickmore mostrou que os pacientes de baixa rendam precisam de um tempo maior de aceitação do processo de alta. Necessidade que os sete minutos médios dedicados pelo pessoal da saúde não são capazes de suprir. Com Louise ou Elizabeth, as pessoas se sentiam confortáveis em permanecer nesse processo mais lente sem se sentirem constrangidos.
Isso porque, como destaca a socióloga Alisson Pugh em seu artigo para o The New Yorker, as pessoas têm a tendência a serem mais sinceras durante interações com máquinas do que com pessoas. O mesmo vale para a vergonha e a vulnerabilidade, que aparecem mais facilmente diante da sensação de “anonimato” na interação com máquinas.
Por outro lado, o psicanalista Sherry Turkle acredita que o tratamento precisa ir muito além do contar segredos. Ele precisa estar relacionado não só com falar sobre os sentimentos, mas também em ter alguém para retribuir essa expressão. Capacidade que as máquinas (ainda) não têm.
Ao funcionar independentemente da vergonha, Alisson explica que a Inteligência Artificial tende a oferecer apenas uma pequena parcela do cuidado. E o fato de mesmo assim as pessoas confiarem suas vulnerabilidades e incapacidades às máquinas tem relação direta com uma realidade muito triste. Na qual as pessoas têm recebido cuidados com julgamento e sem apoio. Então, elas acabam preferindo um tratamento mecânico e sem retorno para evitar essa sensação de julgamento.
Fonte: The New Yorker
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