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Opinião: o futuro e as tendências das redes sociais em 2020

Créditos: Photo by Mitya Ivanov on Unsplash
9 janeiro, 2020
Da Redação, com assessoria

*Por Alexandra Avelar, Country Manager da Socialbakers

TikTok explodiu em 2019. Também foi o ano que os influenciadores ganharam força, especialmente nos segmentos de beleza, moda, comércio eletrônico e automóveis. No ano que vem, o TikTok vai acelerar seus planos de dominação global, bem como o marketing de influenciadores continuará a crescer e o social commerce enfim irá decolar graças, principalmente, aos esforços do Facebook para dominar todo o funil de vendas online. Saiba mais sobre as principais tendências que irão moldar o ano das marcas e empresas nas mídias sociais no Brasil e em todo o mundo.

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TikTok: a ascensão do app chinês está apenas começando

Em outubro de 2019, o TikTok foi o aplicativo de foto e vídeo mais baixado na loja da Apple em todo o mundo e atingiu oficialmente um bilhão de downloads. Graças às suas agressivas campanhas de marketing e investimentos em expansão geográfica isso vai se intensificar em 2020. O app já é o anunciante número 1 no Snapchat e o número 2 no YouTube, de acordo com a SensorTower, empresa de análise de marketing de aplicativos.

O TikTok também alavancou parcerias e influenciadores de celebridades para impulsionar o burburinho e gerar conteúdo viral. Para apoiar seu crescimento e expansão geográfica contínua, a marca está aumentando seus escritórios em Londres e Mountain View e recrutando talentos diretamente do Facebook, bem como da Snapchat, Apple e Amazon. Mas, apesar de todo o hype, o app não deixa de ter alguma controvérsia.

O aplicativo tem usado vídeos populares enviados à sua plataforma como parte de sua campanha promocional externa em andamento. O problema é que os criadores desses conteúdos não foram informados – e eles também não estão sendo recompensados por isso. De um jeito ou de outro, o TikTok é a plataforma para assistir em 2020. Não por acaso, o Facebook reconheceu seu sucesso e lançou o Cenas (ou Reels, em inglês) dentro do Stories do Instagram.

Influenciadores: um negócio de 10 bilhões de dólares

Os consumidores estão cada vez mais buscando opiniões e vozes confiáveis ao tomar decisões de compra. Isso criou uma grande oportunidade para influenciadores e empresas se unirem para criar conexões autênticas com o público. Grandes marcas de consumo em beleza, moda, comércio eletrônico e automóveis se concentraram no marketing de influenciadores em 2019 e descobriram que seus esforços impulsionaram os negócios e mudaram os resultados.

Espere que eles aumentem seu investimento e ajudem a fazer do marketing de influenciadores uma indústria de US$ 10 bilhões já em 2020. De acordo com dados da Socialbakers, no último ano, os anúncios patrocinados por influenciadores cresceram mais de 150%. O número de influenciadores que usam o #ad (para denotar patrocínio) mais que dobrou. Já os micro-influenciadores se tornaram mais importantes e agora compõem a maioria dos influenciadores – mais de 88% do total na América Latina.

Outro ponto é que os stories serão a principal ferramenta de conteúdo, se firmando definitivamente no ecossistema. O formato é oferecido, com consumo rápido e constante, por todos os grandes players do mercado e tem surgido em cada vez mais plataformas. Seu uso cresceu 21% em 2019, segundo a Socialbakers. Pelos stories, influenciadores e marcas podem aumentar sua visibilidade sem poluir o feed tradicional. É o formato ideal para promoções temporárias e para vídeos mais despreocupados, como aqueles de bastidores do escritório e da produção.

Social Commerce: Facebook quer dominar funil de vendas

A família de aplicativos do Facebook (WhatsApp, Facebook Messenger, Instagram) já oferece ferramentas de vendas, atendimento ao cliente e gerenciamento de comunidade, para que toda a atividade de funil de marketing -–da descoberta do produto ao atendimento ao cliente pós-compra e evangelismo – possa acontecer nas redes sociais. O Instagram Shopping, por exemplo, oferece às empresas uma vitrine imersiva para que as pessoas descubram e explorem produtos, bem como um link para compras.

Além disso, o Facebook está até lançando sua própria criptomoeda, a Libra. É uma tentativa de fazer o que o bitcoin nunca conseguiu: tornar-se fácil de usar. Utilizar uma moeda digital em vez de um cartão de crédito dá mais flexibilidade e escala para o serviço, sem que ele perca a segurança ou a privacidade oferecidas pela experiência de compra com o cartão de crédito convencional.

O Facebook também anunciou uma nova experiência em realidade virtual, a Horizon. Apesar de a tecnologia ainda estar em seus primeiros dias, ela tem o potencial de oferecer às marcas uma nova e empolgante forma de levar consumidores em uma jornada de contato com produtos, usando técnicas de inserção e de interatividade no mundo virtual, que culmina na finalização da compra.

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