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Greve dos Apps: como o Open Delivery mudará a realidade entre entregadores e plataformas

Open Delivery mudará a realidade entre entregadores e plataformas

As reivindicações que resultaram na greve, iniciada ontem (29), de entregadores e motoristas de aplicativos vão muito além do aumento da gasolina. As taxas cobradas pelos aplicativos (grandes vitrines de cardápios), além de sobrecarregar os empresários, donos de restaurantes e entregadores, também compromete toda a parte logística de entrega.

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O que parece ser uma grande dor de cabeça, pode ter uma solução em breve. Desde o final do ano passado, tem sido desenvolvido um protocolo chamado Open Delivery – uma ferramenta que visa proporcionar fluidez e automação no fluxo de informações que acontecem do pedido até a entrega.

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Ao padronizar essa comunicação em uma só linguagem, o Open Delivery:

Neste contexto, a startup Bdoo tem atuado em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no desenvolvimento da tecnologia voltada para serviços logísticos do Open Delivery.

Estima-se que, em breve, a startup lance a primeira plataforma independente, conectando qualquer marketplace, bar, restaurante, sistema de gestão aos entregadores e operadores logísticos de todo o Brasil.

“Trata-se de uma inovação para o setor, sem cobrança extra onde todos podem ganhar, sendo um ambiente democrático e justo, seja para o dono de restaurante quanto para o entregador, que poderá ter um ganho maior na entrega, sem ter que cobrar mais do consumidor final”, explica Denis Lopardo, CEO da Bdoo.

De acordo com o executivo, o objetivo não é brigar com as marketplaces ou outras empresas que fazem parte do ecossistema de delivery, mas sim unificar toda a transação em uma única linguagem.

“A falta de conexão entre marcas e diferentes soluções tecnológicas é a principal razão pela qual varejistas tenham altos custos logísticos e entregadores sejam tão mal remunerados. Acreditamos que a vida dos restaurantes e entregadores seja, em breve, mais acessível, inclusiva, eficiente e produtiva”, finaliza.

A ideia é que o Open Delivery resolva a situação.