A nova geração (terceira, no caso) do Fire TV Stick, da Amazon, resolve o problema da chatice de ficar digitando na tela da TV com o controle remoto. Isso porque ele vem com controle por comandos de voz, via Alexa, claro.
Então, basta pedir algo (por exemplo, “Alexa, toque R.E.M. no YouTube“) falando ao controle e o Fire TV Stick rapidamente entende o que você quer e realiza a ação. O sistema de reconhecimento de voz é tão bom que resolve em 90% dos casos o que o usuário deseja.
No primeiro teste da reportagem, entretanto, a Echo em outro ambiente (na cozinha) acordou com o comando de voz (o mesmo de “toque R.E.M. no YouTube”) e reproduziu uma música terrível – com a ajuda do Shazam, descobriu-se que era obra do Angra.
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Fire Stick TV: o que é legal
O 33Giga já avaliou alguns Fire TV Stick e, no geral, gosta muito do aparelhinho da Amazon que transforma qualquer TV (que tenha entrada HDMI) em uma Smart TV. A novidade desse é o controle remoto com Alexa e a velocidade de resposta aos comandos – o processador de 1.7 GHz realiza um ótimo trabalho quando o assunto é desempenho.
Principal concorrente do Fire TV Stick, o Google Chromecast levava vantagem na parte operacional. Ele é operado pelo celular e, por isso, a digitação ou o acesso ao que se deseja é mais rápido e intuitivo. Agora, com o novo comando de voz, o gadget da Amazon aparece para empatar a coisa.
Além dos exemplos dados no início do texto, há ainda soluções bastante inteligentes na nova interface do Fire TV Stick na TV. Uma vez que o usuário tenha todos os seus sistemas de streaming (por exemplo) devidamente logados, integra diversos conteúdos na mesma tela.
Supondo que você tenha Netflix, Disney+ e Amazon Prime Video, por exemplo. Ao pedir ao controle remoto (via voz, sussurrando, para não acordar a Alexa da cozinha), “passe um filme de terror”, imediatamente o Fire TV Stick exibe na tela da TV as principais opções do gênero que estão disponíveis em todos os seus streaming – seja ele, respeitando o exemplo, Netflix, Disney+ e Amazon Prime Video.
Ainda sobre o controle remoto – de fato a maior novidade da última geração de Fire TV Stick –, o eletrônico tem botões dedicados a alguns serviços. Além dos três citados acima, há um Amazon Music dando sopa por ali. De resto, interface minimalista e bastante intuitiva de operar (botão home, voltar, play e mais quase nada).
Raio-X
Fire TV Stick (Terceira Geração)
Tamanho (em mm): 86 x 30 x 13
Peso: 32 gramas
Processador: Quad-Core de 1.7 GHz
GPU: IMG GE8300
Memória: 8 GB (armazenamento destinado a conteúdo e sistema operacional)
Conectividade Wi-Fi: Wi-Fi de duas bandas e duas antenas. Compatível com redes 802.11a/b/g/n/ac
Bluetooth: 5.0 e low energy. Permite parear com alto-falantes, fones de ouvido, controles de videogame e outros dispositivos
Recursos de voz: controlado por voz com o Controle Remoto por Voz com Alexa (incluído) ou com o aplicativo gratuito do Fire TV (disponível para Fire OS, Android e iOS)
Formatos de vídeo compatíveis: HDR 10, HDR10+, HLG, H.265, H.264, Vp9
Resoluções de saída compatíveis: 1080p e 720p até 60 fps
Requerimentos do sistema: televisão em alta definição com entrada HDMI disponível, conexão à internet via Wi-Fi e uma tomada
Controle remoto
Tamanho (em mm): 38 x 142 x 16
Peso: 43,4 gramas
Alimentação: duas pilhas AAA
Tecnologia: Bluetooth e Infravermelho
Pontos positivos: controle por voz; interface intuitiva; fácil instalação
Pontos negativos: ressente-se de alguns app; precisa de tomada (oficialmente) para operar; mais caro que concorrentes, como Chromecast e Roku
Preço: R$ 379
Site: Fire TV Stick
Fire TV Stick: o que é chatinho
Entre os pontos negativos do novo Fire TV Stick (Terceira Geração), ainda reside o problema da falta de apps dedicados. A maior parte dos mais importantes são encontrados para baixar e usar. Entretanto, não há o da Globoplay ou do Premiere F.C. Na loja de aplicativos da Amazon, há opção de espelhar a tela do celular na TV (e isso até pode ajudar em muitos casos), mas não é a mesma experiência de consumir um conteúdo desenhado para o ambiente do Fire TV Stick.
Em testes anteriores, a reportagem do 33Giga teve alguns problemas com o Fire TV Stick enquanto alimentado pela porta USB. Em vários casos, o sistema informa que aquela porta é ultrapassada ou não tem energia suficiente. A saída é apelar para a tomada.
Pois bem, nessa nova geração, o manual do produto já indica ir logo para a tomada e tudo certo – mas a opção de USB seria interessante para que o usuário não tivesse que, eventualmente, se virar com gambiarras de fios, com Ts ou extensões.
Fire TV Stick: veredicto
Em resumo, o novo Fire TV Stick é dos melhores gadgets do mercado quando o assunto é tornar sua “TV mais inteligente”. Com o controle remoto com Alexa, a interface de uso, que era um de seus pontos negativos, praticamente fica perfeita.
Vale a compra se, principalmente, o usuário não se ressente da falta de alguns aplicativos (é extremamente recomendado pesquisar a lista do que ele oferece antes fechar o pedido) ou se é consumidor voraz dos principais serviços de streaming da atualidade – o DirecTV Go, por exemplo, é muito melhor na traquitana da Amazon do que na do Google.
O Fire TV Stick de terceira geração custa R$ 379. Caso o usuário queira adquirir somente, o controle remoto (pode valer a pena, de acordo com o tempo de vida do seu atual Fire TV Stick da Amazon) custa R$ 179.
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