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O MySpace publicou uma nota informando aos usuários a respeito da perda de todas as músicas que foram hospedadas na plataforma entre 2003 e 2015. O sumiço aconteceu durante uma migração de servidor. Além dos arquivos de áudio, fotos e vídeos enviados há mais de três anos podem não estar mais disponíveis na rede social.
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Fundada em 2003 e berço de muitas bandas e artistas internacionais e nacionais, a rede social de músicas foi sucesso absoluto por muitos anos. Porém, foi perdendo seu brilho para outras redes, como Twitter e Facebook, e acabou caindo no esquecimento — mas ainda armazenava muito conteúdo de primeira.
No Twitter, Andy Baio, co-fundador da plataforma de financiamento coletivo Kickstarter, lamentou o caso. “O MySpace, acidentalmente, perdeu o upload de todas as músicas de seus primeiros 12 anos […] mais de 50 milhões de músicas de 14 milhões de artistas”, disse.
O empresário ainda aproveitou o espaço para fomentar a suspeita de que a perda não foi um acidente. Ele acredita que a empresa decidiu economizar custos com o servidor e abriu mão de migrar todo esse conteúdo antigo.
I'm deeply skeptical this was an accident. Flagrant incompetence may be bad PR, but it still sounds better than "we can't be bothered with the effort and cost of migrating and hosting 50 million old MP3s."
— Andy Baio (@waxpancake) March 18, 2019
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O MySpace é apenas umas das redes sociais que entraram para a história (por bem ou por mal). Confira, na galeria abaixo, outros grandes sites que também tiveram seus dias de glória:
MySpace - Com as características básicas de uma rede social, o MySpace se diferenciava por ser uma espécie de reduto dos amantes de músicas. Artistas independentes encontravam ali um local para divulgar suas canções e até alcançar a fama. Embora tenha feito mais sucesso nos Estados Unidos do que no Brasil, a plataforma revelou alguns nomes da música nacional. Entre eles, Mallu Magalhães. Curiosamente, a rede continua online. Mas sem a mesma força do passado, já que Spotify e Deezer roubaram seu espaço. | Crédito: Reprodução
MySpace - Com as características básicas de uma rede social, o MySpace se diferenciava por ser uma espécie de reduto dos amantes de músicas. Artistas independentes encontravam ali um local para divulgar suas canções e até alcançar a fama. Embora tenha feito mais sucesso nos Estados Unidos do que no Brasil, a plataforma revelou alguns nomes da música nacional. Entre eles, Mallu Magalhães. Curiosamente, a rede continua online. Mas sem a mesma força do passado, já que Spotify e Deezer roubaram seu espaço. | Crédito: Reprodução
Orkut - O Orkut foi uma das primeiras redes sociais a fazer grande sucesso no Brasil, lá no começo dos anos 2000. Além de reunir seus amigos com a possibilidade de trocar scraps e depoimentos, a plataforma tinha as famosas comunidades. Em seus fóruns dava para discutir os mais diferentes assuntos. E tinha também aquelas engraçadonas. A rede perdeu força no País após a chegada do Facebook. Ela foi descontinuada em 2014. | Crédito: Reprodução
Orkut - O Orkut foi uma das primeiras redes sociais a fazer grande sucesso no Brasil, lá no começo dos anos 2000. Além de reunir seus amigos com a possibilidade de trocar scraps e depoimentos, a plataforma tinha as famosas comunidades. Em seus fóruns dava para discutir os mais diferentes assuntos. E tinha também aquelas engraçadonas. A rede perdeu força no País após a chegada do Facebook. Ela foi descontinuada em 2014. | Crédito: Reprodução
Formspring - Essa rede social tinha uma proposta diferente. Em vez de ser um local para reunir amigos, ela servia como uma plataforma de perguntas e respostas. Na prática, alguém entrava e mandava uma questão para o usuário. Cabia a ele escolher se iria respondê-la e divulgá-la em sua página ou não. A grande sacada é que tudo podia ser feito de forma anônima. O Formspring chegou a ter 30 milhões de perfis cadastrados, mas encerrou as atividades em 2013. | Crédito: Reprodução
Formspring - Essa rede social tinha uma proposta diferente. Em vez de ser um local para reunir amigos, ela servia como uma plataforma de perguntas e respostas. Na prática, alguém entrava e mandava uma questão para o usuário. Cabia a ele escolher se iria respondê-la e divulgá-la em sua página ou não. A grande sacada é que tudo podia ser feito de forma anônima. O Formspring chegou a ter 30 milhões de perfis cadastrados, mas encerrou as atividades em 2013. | Crédito: Reprodução
Last.fm – Baseado em um sistema de recomendações de músicas chamado Audioscroobler, esta plataforma funciona como uma rede social musical e uma rádio via internet. Na prática, o software recebe informações sobre músicas tocadas no computador e smartphone do dono da conta e permite que o usuário compartilhe suas preferências musicais e conheça novas canções por indicação dos amigos. | Crédito: Reprodução
Last.fm – Baseado em um sistema de recomendações de músicas chamado Audioscroobler, esta plataforma funciona como uma rede social musical e uma rádio via internet. Na prática, o software recebe informações sobre músicas tocadas no computador e smartphone do dono da conta e permite que o usuário compartilhe suas preferências musicais e conheça novas canções por indicação dos amigos. | Crédito: Reprodução
Foursquare – A rede social permite que os usuários compartilhem seus locais preferidos. A plataforma também usa tecnologia inteligente para ajudar as pessoas a descobrirem novos lugares, com base em recomendações de amigos e contatos de confiança. | Crédito: Reprodução
Foursquare – A rede social permite que os usuários compartilhem seus locais preferidos. A plataforma também usa tecnologia inteligente para ajudar as pessoas a descobrirem novos lugares, com base em recomendações de amigos e contatos de confiança. | Crédito: Reprodução
Snapchat - O aplicativo é uma interface de mensagens com foco em imagens. Criada por estudantes da Universidade de Stanford, a plataforma permite tirar fotos, gravar vídeos, adicionar textos, desenhos e efeitos em publicações de 1 a 10 segundos. Em 2013, Mark Zuckerberg ofereceu uma quantia bilionária para comprar o aplicativo, mas os criadores recusaram. Mais tarde, o Facebook trouxe para o Instagram o recurso Stories, que funciona exatamente como o Snapchat. Isso fez com que muita gente migrasse definitivamente para o Insta e deixasse o Snap de lado. | Crédito: Reprodução
Snapchat - O aplicativo é uma interface de mensagens com foco em imagens. Criada por estudantes da Universidade de Stanford, a plataforma permite tirar fotos, gravar vídeos, adicionar textos, desenhos e efeitos em publicações de 1 a 10 segundos. Em 2013, Mark Zuckerberg ofereceu uma quantia bilionária para comprar o aplicativo, mas os criadores recusaram. Mais tarde, o Facebook trouxe para o Instagram o recurso Stories, que funciona exatamente como o Snapchat. Isso fez com que muita gente migrasse definitivamente para o Insta e deixasse o Snap de lado. | Crédito: Reprodução
Vero - Chamada também de novo Instagram, a plataforma oferece como diferencial um feed livre de publicidades e com posts exibidos em ordem cronológica. De acordo com os criadores, a ideia é criar uma experiência “sem o falso senso de conexão que nos deixa mais solitários do que nunca”. Ela está disponível apenas para Android e iOS. | Crédito: Reprodução
Vero - Chamada também de novo Instagram, a plataforma oferece como diferencial um feed livre de publicidades e com posts exibidos em ordem cronológica. De acordo com os criadores, a ideia é criar uma experiência “sem o falso senso de conexão que nos deixa mais solitários do que nunca”. Ela está disponível apenas para Android e iOS. | Crédito: Reprodução
Hello - Em junho de 2016, Orkut Büyükkökten (sim, aquele Orkut) anunciou o lançamento de sua nova rede social: a Hello. De acordo com ele, o objetivo era que ela fosse construída por meio de amizades reais e profundas. O criador trabalhou para criar um ambiente no qual as pessoas possam compartilhar não só seus gostos, mas também suas paixões, sem medo ou discursos de ódio. A rede está disponível apenas para dispositivos mobile, mas, apesar do criador famoso, ela não bombou. | Crédito: Reprodução
Hello - Em junho de 2016, Orkut Büyükkökten (sim, aquele Orkut) anunciou o lançamento de sua nova rede social: a Hello. De acordo com ele, o objetivo era que ela fosse construída por meio de amizades reais e profundas. O criador trabalhou para criar um ambiente no qual as pessoas possam compartilhar não só seus gostos, mas também suas paixões, sem medo ou discursos de ódio. A rede está disponível apenas para dispositivos mobile, mas, apesar do criador famoso, ela não bombou. | Crédito: Reprodução
ask.fm - Fundado em 2008, o site nasceu para concorrer com o Formspring, uma plataforma voltada para perguntas anônima e respostas. Apesar de ainda ser usada, a rede social se envolveu em uma série de polêmicas envolvendo cyberbullying, pedofilia e até suicídio. Isso porque muitas pessoas usavam a anonimidade do serviço para oprimir, ofender e abusar umas das outras. | Crédito: Reprodução
ask.fm - Fundado em 2008, o site nasceu para concorrer com o Formspring, uma plataforma voltada para perguntas anônima e respostas. Apesar de ainda ser usada, a rede social se envolveu em uma série de polêmicas envolvendo cyberbullying, pedofilia e até suicídio. Isso porque muitas pessoas usavam a anonimidade do serviço para oprimir, ofender e abusar umas das outras. | Crédito: Reprodução
Google+ - A rede social Google+ (ou Google Plus) talvez seja um dos maiores fracassos da norte-americana – junto ao Google Glass, claro. Por mais que a empresa tente criar novas funcionalidades e deixar a plataforma mais simples, ela não consegue emplacar entre os usuários. Sua morte já foi decretada algumas vezes desde seu lançamento em 2011, mas, por algum motivo, a ferramenta continua online. | Crédito: Reprodução
Google+ - A rede social Google+ (ou Google Plus) talvez seja um dos maiores fracassos da norte-americana – junto ao Google Glass, claro. Por mais que a empresa tente criar novas funcionalidades e deixar a plataforma mais simples, ela não consegue emplacar entre os usuários. Sua morte já foi decretada algumas vezes desde seu lançamento em 2011, mas, por algum motivo, a ferramenta continua online. | Crédito: Reprodução
Fotolog - Este é um site de fotografias considerado o avô do Instagram. Por meio dele era possível compartilhar fotos e comentar nas publicações de amigos e gente famosa. Lançado em 2002, já acumulou mais de 20 milhões de visitantes únicos por mês. O site oferecia contas gratuitas e pagas. A primeira limitava o usuário a apenas uma foto por dia e ele só poderia receber 20 comentários. Já a segunda versão tinha a liberdade de fazer até 6 publicações por dia e receber 200 comentários por fotografia. Em 2016, ele saiu do ar, mas voltou dois anos depois, exclusivo para smartphones. | Crédito: Reprodução
Fotolog - Este é um site de fotografias considerado o avô do Instagram. Por meio dele era possível compartilhar fotos e comentar nas publicações de amigos e gente famosa. Lançado em 2002, já acumulou mais de 20 milhões de visitantes únicos por mês. O site oferecia contas gratuitas e pagas. A primeira limitava o usuário a apenas uma foto por dia e ele só poderia receber 20 comentários. Já a segunda versão tinha a liberdade de fazer até 6 publicações por dia e receber 200 comentários por fotografia. Em 2016, ele saiu do ar, mas voltou dois anos depois, exclusivo para smartphones. | Crédito: Reprodução
Limão - A rede social Limão foi uma tentativa do jornal O Estado de S. Paulo brigar com o Orkut. Na época, para aguçar a curiosidade do público jovem e emplacar a plataforma, várias propagandas enigmáticas foram veiculadas. A questão é que ninguém sabia ao certo como usar a rede e para que servia. Sendo assim, ela não vingou. Mais tarde, o Estadão tentou frear o crescimento do Twitter no Brasil com a ferramenta Microblog. Acabou sendo outro fracasso para a marca. | Crédito: Reprodução
Limão - A rede social Limão foi uma tentativa do jornal O Estado de S. Paulo brigar com o Orkut. Na época, para aguçar a curiosidade do público jovem e emplacar a plataforma, várias propagandas enigmáticas foram veiculadas. A questão é que ninguém sabia ao certo como usar a rede e para que servia. Sendo assim, ela não vingou. Mais tarde, o Estadão tentou frear o crescimento do Twitter no Brasil com a ferramenta Microblog. Acabou sendo outro fracasso para a marca. | Crédito: Reprodução