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Quando o assunto são as mudanças do 5G, a mais tangível aos olhos dos consumidores finais é a forma de se conectar. A tecnologia permitirá que um um número maior de pessoas esteja online ao mesmo tempo, sem gerar instabilidade e perda na velocidade.
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Ainda que os benefícios sejam grandes, a implementação tem desafios. Deives Rabelo, diretor da 3GS Technology, chama atenção para os assuntos relacionados aos impostos e à infraestrutura. “Assim como aconteceu com as tecnologias 3G e 4G, é preciso, além da preparação da população, um planejamento estratégico para as novas funcionalidades”, comenta.
De acordo com uma pesquisa recente da consultoria PwC Brasil com o Instituto Locomotiva, pessoas de baixa renda têm dificuldade em acessar recursos online básicos, como educação e trabalho remotos. Além disso, o levantamento indica que só 29% da população brasileira acima dos 16 anos, ou 49,4 milhões de habitantes, têm acesso à internet em qualquer momento e lugar.
Em torno de 34 milhões de pessoas (20%) não têm qualquer tipo de conexão. E 41,8 milhões (25%) fazem parte do grupo dos subconectados, que podem entrar na web de modo intermitente. Por fim, 44,8 milhões (26%) são àqueles que têm acesso à rede na maior parte do tempo, mas maneira parcial. Diante desse cenário, o acesso às novas tecnologias varia conforme a média de renda mensal dos usuários.
Para Deives, ao analisar a realidade brasileira, a chegada desta nova tecnologia trará um impacto direto no PIB (Produto Interno Bruto) do País, além do aumento da produtividade da economia digital. Por outro lado, para ter acesso às mudanças do 5G, estima-se que o investimento vá ser alto.
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