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Moto G Turbo tem processador octacore, carregador a jato e custa R$1.200

O Moto G é um dos sucessos de venda do mercado brasileiro. Ele tem preço na casa dos R$ 800 e, até pouco tempo, garantia boa experiência a usuários que não desejavam muito do smartphone. Ler e-mails, trocar mensagens via WhatsApp, acessar uma ou outra coisa na internet são tarefas que ele realizava de forma suave. Valia exatamente o que a Motorola pedia por ele.

Como cada atualização ou lançamento de apps, OSs e softwares em geral requer mais hardware, o Moto G comum se tornou lento para os dias atuais. Assim, mesmo mantendo o Moto G tradicional no mercado, a Motorola deu uma vitaminada no modelo e o chamou de Motorola Moto G Turbo.

Raio-X


Nome: Motorola Moto G Turbo
Sistema operacional: Android 5.1.1
Tela: 5 polegadas, com 720 x 1280 pixel
Armazenamento: 16 GB
Memória RAM: 2 GB
Processador: Quad-core 1.5 GHz  + Quad-core 1.0 GHz
Câmera (traseira e frontal): 13 Mpixel e 5 Mpixel
Dimensões: 142,1 x 72,4 x 11,6 mm
Peso: 155 g
O que anima: hardware cumpridor; pode ser montado pelo usuário; carregador ultrarrápido
O que decepciona: tela opaca; câmera traseira fraca; quando há muitos app abertos, pensa demais
Preço: R$ 1.200
Site oficial: aqui

Por um Moto G mais R$ 500, o consumidor um pouquinho, quase nada, mais exigente consegue um smartphone um pouquinho, quase nada, mais esperto. O Motorola Moto G Turbo tem processador octacore (contra um quadrcore de seu irmão mais mirrado), conta com 2 GB de RAM e 16 GB de espaço (contra 1 GB e 8 GB da versão mais popular), é vendido com um carregador rápido (dá carga de 60% no telefone em 15 minutos) e pouca coisa a mais do que isso.

Na prática, o Moto G Turbo é o que era o Moto G de 2013: competente para quem quer ler e-mails, trocar mensagens via WhatsApp, acessar uma ou outra coisa na internet de forma suave. Para realizar muito mais do que isso – principalmente concomitantemente – o telefone precisa pensar por alguns segundos. Se o usário já teve algum top de linha nas mãos, pode se decepcionar. Entretanto, se estiver migrando de algum telefone mediano, na mesma faixa de preço, ficará satisfeito com o Moto G Turbo (em especial com o carregador ultrarrápido, que dá carga total em coisa de 30 minutos no telefone).

Além do preço e do desempenho, outro ponto positivo do Moto G Turbo é a possibilidade de ser montado e adquirido pelo usuário no site da Motorola (clique aqui). Nele, é possível escolher cores (frente e carcaça), detalhes, acessórios.

Entre os quesitos que deixam a desejar no smartphone, destacam-se negativamente a qualidade da tela – é um tanto áspera e as imagens não ficam muito bem definidas ou coloridas. Caso o usuário opte por assistir a vídeos no smartphone, pode ficar frustrado. A câmera de 5 Mpixels também se mostra apenas mediana, servindo para fotos OK em redes sociais e nada além disso.

O resumo é que até vale quanto pede. Está longe de ter o bom preço do Moto G de 2013 – à época, pouco mais de R$ 600; em valores corrigidos, cerca de R$ 850. Mas para o mercado atual e para usuários que não requerem demais de um smartphone, cabe no bolso e nas expectativas.


Veja, abaixo, o álbum com o Moto G Turbo. As imagens são de divulgação.