Aquela história de “nadar, nadar e morrer na praia” é um pesadelo para quem empreende. Ainda mais pela internet. Mesmo que o empreendedor circule um conteúdo de qualidade, possua uma audiência consistente e seja visto como autoridade na área, o momento da venda ainda tem um final infeliz. E isso acontece porque “costumamos esbarrar nas objeções dos compradores e não convertemos nossas vendas”, explica Samuel Pereira, publicitário e especialista em tráfego e audiência na internet.
Motivado a entender sobre onde caía a responsabilidade desse insucesso em um momento tão crucial, que é o da compra, Samuel desvendou as oito principais objeções do consumidor e ensina como driblar cada uma delas a seguir.
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É comum que o consumidor “duvide”, ou ao menos questione, se o produto ou serviço realmente cumpra tudo o que está prometendo. “Você mata essa objeção mostrando estudos de caso. Mostre como você ou alguém que já tenha usufruído do seu produto ou serviço conseguiu alcançar o resultado que está mostrando”, detalha o especialista.
Samuel dá o próprio exemplo. No lançamento do primeiro curso online criado por ele, o especialista mostrou vários casos de como alcançou 300 mil visitas por mês em alguns dos sites em poucos meses. “Gravei um vídeo com as métricas e compartilhei na internet. Esse conteúdo mostrou que o método que usei funciona e gerou bastante autoridade para mim”, explica.
Mais uma vez, a dúvida se faz presente na mente do consumidor, ainda mais se for o primeiro contato com produto ou marca. Desse modo, Samuel recomenda: “ter muitas pessoas falando sobre você no mercado gera autoridade. Pode ser desde gente interessada no assunto que você aborda até profissionais do seu mercado que admiram seu trabalho”.
A partir do momento em que um especialista analisa o serviço ou produto de outro especialista da mesma área de forma positiva, uma parcela da autoridade dele é transferida para o outro, e isso gera confiança e segurança ao cliente.
A identificação com o outro é um passo primordial. É comum que as pessoas encontrem motivos para diferenciar o negócio delas do restante e, desse modo, gerar a impressão de que aquela fórmula não é a melhor opção para ela. “Apesar de termos um conhecimento a mais, não somos melhores ou mais espertos que ninguém”, explica Samuel. É preciso lembrar que negócios bem-sucedidos são construídos por meio de riscos tomados e, especialmente, de erros cometidos. “Quanto mais você mostra que é uma pessoa comum, mais identificação e conexão você gera”, conclui o especialista.
Não há argumentação mais valiosa que o “baseado em fatos reais”. É por isso que Samuel bate na tecla dos estudos de caso. Exemplos de pessoas que se deram bem com o produto em um contexto “pior” do que o do consumidor que ainda não comprou é a chave para convencê-lo. “O objetivo é fazer seu público ter a seguinte sensação: ‘se ele conseguiu, eu também consigo!’”, garante o publicitário.
Uma das frases ditas pelo consumidor e mais ouvidas por quem tem um negócio é: “vou deixar para o mês que vem!”. As pessoas tendem sempre a postergar a compra de algo que ela julga não tão urgente por um motivo simples: elas sabem que poderão voltar para comprar quando quiserem.
Samuel resume a solução desta objeção em uma só palavra: escassez. Por exemplo, fechar as inscrições ou um evento mudar de lote faz com que o cliente tenha vontade de aproveitar a oportunidade antes que aumente o preço ou se encerrem as atividades. Contudo, o especialista ressalta que este recurso deve ser sempre usado com integridade.
Essa objeção parte da mesma premissa da frase “Não tenho tempo”. Mas essas não são verdadeiras questões. A questão aqui é prioridade. Desse modo, o segredo é transformar a oferta do produto ou serviço em prioridade para o consumidor. Primeiro passo: ressaltar como o preço está bom. Segundo passo: trazer de volta a estratégia da escassez.
Essa sensação de escassez pode ser trabalhada com eficiência no texto de venda, a chamada “copy”, no marketing digital. Produzida tanto em formato de vídeo como em formato de texto, a estratégia é tornar a oferta o mais irresistível possível. É válido mostrar o quanto a pessoa vai perder no futuro por ter deixado escapar a oportunidade agora.
Quando a questão do consumidor é não ter, de fato, dinheiro para pagar, Samuel sugere concentrar-se nas formas de pagamento possíveis e, se for o caso, ancorar o preço. Mas com a ressalva de que “se a pessoa tem prioridade, ela pega o cartão de crédito do vizinho emprestado e compra”.
Para esta objeção, Samuel recomenda aplicação de garantias. É necessário encontrar a que mais combine com o negócio em questão e oferecê-la aos clientes. “Geralmente, a garantia para venda de produtos digitais é de 30 dias. Funciona da seguinte forma: se em 30 dias o seu cliente não conquistar um resultado proporcional ao que seu produto oferece, você devolve o dinheiro”, exemplifica.
Outras garantias que Samuel considera fortes são: devolução do dinheiro investido, caso o consumidor não tenha o resultado esperado, ou a cobertura da passagem de deslocamento do consumidor até o serviço comprado. É possível lançar garantias ainda mais ousadas, mas também é preciso ter segurança para fazê-las.
Após vencer todos os obstáculos descritos acima, o consumidor só precisa dar o clique da compra. Mesmo assim, algumas vezes, isso não acontece. É hora de entender os motivos específicos da marca.
Samuel sugere manter sempre um feedback das pessoas que compraram ou não certo produto ou serviço. “Ter esses depoimentos pode ajudá-lo até a pensar em estratégias de persuasão com futuros clientes. Você até pode usar a experiência de seus clientes e incluí-la num vídeo de venda”, comenta. A pessoa que está assistindo ao depoimento pode se identificar com a opinião daquele cliente e ser motivada a comprar.
Quando o assunto é empreender, é preciso atentar-se não apenas às estratégias para atrair o cliente, como também às situações que podem dificultar a venda e que gerarão efeitos indesejados. Dessa maneira, aquele medo de “morrer na praia”, como foi comentado no início, tende a desaparecer e os bons resultados vêm naturalmente.
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