Se você já recorreu ao arroz para salvar o celular que caiu na água, provavelmente é porque pesquisou na internet e encontrou essa dica como solução para o problema. Entretanto, essas e outras atitudes alternativas dividem opiniões e fazem com que as pessoas pensem no que é mito e no que é verdade. Pensando nisso, o fundador da Suporte Smart, empresa que presta serviços de manutenção em smartphones, Guylherme Ribeiro explica o que é verídico ou não.
Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga.
Carregadores genéricos estragam o celular
Verdade. Os carregadores mais genéricos não mantêm o mesmo padrão de qualidade que o original e, portanto, podem interferir na força da corrente necessária para aquele tipo de aparelho. “O ideal, caso precise substituir o carregador, é observar com bastante atenção as especificações dos dois modelos, atentando-se, principalmente, para a faixa de voltagem, voltagem de saída e a intensidade da corrente elétrica que chega ao celular”, avalia Guylherme.
Carregar o celular durante a noite vicia a bateria
Mito. Até alguns anos atrás era verdade essa teoria, mas hoje, com a tecnologia atual, os aparelhos conseguem se proteger bem contra sobrecargas. Há chips específicos para controlar a entrada da corrente e que tem se mostrado bem eficaz no combate ao desgaste.
Só pode carregar a bateria se for completamente utilizada
Mito. As baterias atualmente são de polímero de íon de lítio, um composto que dispensa o cumprimento de ciclos completos de carga e descarga. Portanto, não há problema algum recarregar o celular antes mesmo da carga acabar e, inclusive, os próprios fabricantes estão recomendando não deixar abaixo dos 40%.
É proibido usar celular em posto de combustível
Mito. Os avisos estão sempre visíveis, mas estudos indicam que os incêndios nesse tipo de estabelecimento não tem relação com o celular em si. “O que acontece é que o aparelho pode gerar uma radiação eletromagnética que sirva como gatilho para gerar uma corrente. Entretanto, para que ocorra uma explosão ou incêndios, é preciso mais, algo como uma chama ou faísca”, afirma o fundador da empresa.
O arroz é capaz de salvar um celular molhado
Verdade. Apesar de soar estranho, a explicação é bastante lógica sobre o uso do cereal seco: os grãos absorvem bastante umidade, de forma bem parecida com os saquinhos de sílica gel, um composto capaz de absorver cerca de 30% do seu próprio peso em água.
Aplicativos em segundo plano deixam o celular mais lento
Verdade. Encerrar aplicativos em segundo plano podem sim otimizar o rendimento do celular, mas é preciso avaliar o uso que se faz deles. Para o empresário, se por um lado é positivo, por outro pode ser bem negativo, principalmente se a frequência de abertura for alta, elevando, assim, o consumo da bateria.
Wi-Fi e Bluetooth ligados consomem mais bateria
Mito. Os maiores consumidores de baterias do celular são tela ligada e internet. Os sensores como Bluetooth, Wi-Fi e GPS resultam em pouca ou quase nenhuma redução no consumo. “Os modelos mais novos ainda já são otimizados de forma a fazer um bom gerenciamento do uso deles”, destaca Ribeiro.
Agora que você já sabe o que é mito e o que é verdade, confira o álbum com todos os celulares testados pelo 33Giga:
Waterproof com Bluetooth Pulse da Multilaser O teste completo você vê em https://goo.gl/9hgVy9. Testamos: por R$ 330, caixa de som Pulse é resistente à água e dura mais de cinco horas
Waterproof com Bluetooth Pulse da Multilaser O teste completo você vê em https://goo.gl/9hgVy9. Testamos: por R$ 330, caixa de som Pulse é resistente à água e dura mais de cinco horas