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4 mitos sobre programação para descobrir antes de trabalhar na área

Créditos: DepositPhotos
8 abril, 2022
Da Redação, com assessoria

Com a área da tecnologia avançando a passos largos, a programação tem se tornado um dos ramos promissores para se trabalhar – o que também se reflete no setor da educação. Dados da Brasscom revelam que, até 2025, o Brasil terá uma demanda de cerca de 800 mil novos talentos no setor.

Apesar da alta procura por profissionais, muitas pessoas ainda se prendem aos clichês que envolvem a área, seja na hora de se inscrever para um curso, seja ao abrir horizontes para novos conhecimentos e até migrar de carreira. Diante disso, Rafael Moreira, desenvolvedor sênior e professor na Let’s Code, esclarece os principais mitos sobre programação.

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1. É preciso ser gênio em matemática para programar

Esse é um dos maiores equívocos da área de tecnologia. Para começar, a principal competência necessária para saber programar é a lógica e não a matemática em si. Isto é, para trabalhar na área não é preciso ser bom somente com números. Para aprimorar as habilidades nesse sentido, uma dica é exercitar o reconhecimento de padrões, treinar a capacidade dedutiva, entre outros.

“Programar é sobre solucionar e abstrair problemas. Há diferentes áreas dentro da programação que vão além das ciências exatas. Outras habilidades são tão importantes quanto o conhecimento lógico, como uma boa comunicação ou a capacidade de se adaptar”, aponta Rafael.

2. Programadores precisam ser jovens

Por ser um setor diretamente relacionado à tecnologia e inovação, é comum pensar que só se dá bem na profissão quem é jovem. Mas isso não é uma regra ou um pré-requisito. Muitas empresas até podem ter colaboradores que se encaixam nesse perfil, mas o que importa é a capacidade de resolver problemas, dar soluções e a qualidade do serviço entregue.

“Temos atuado em programas exclusivos para o público mais velho com grandes empresas como Iguatemi e Magalu, por exemplo. Os dois cursos juntos somaram mais de 42 mil inscritos entre 49 e 70 anos, e ajudaram a capacitar esses profissionais para atuar no mercado de tecnologia” conta Rafael.

3. Programadores estão sempre sozinhos

Quando se fala em programação, muitos pensam que o profissional passa dias isolado em um cômodo, horas a fio escrevendo códigos complexos sem fim. Isso não é verdade. Assim como todo colaborador, os programadores estão sempre em contato com pessoas para alinhar os objetivos do projeto, esclarecer informações, discutir problemas e soluções. Por isso mesmo, um ótimo diferencial para se destacar em processos seletivos desta área é ser comunicativo e ter a capacidade de trabalhar em equipe.

4. É preciso cursar faculdade para trabalhar com programação

Não é necessário cursar uma faculdade para aprender e trabalhar com programação. Muitas pessoas que trabalham na área são bem-sucedidas sem uma graduação. Aliás, Rafael aponta que, quando se trata de formação em tecnologia, o ambiente universitário ainda é defasado em relação ao mercado.

“Os cursos não ensinam a programar na prática. O que temos visto é que a pessoa sai com o diploma, mas não está pronta para o que as empresas precisam. O diferencial da Let’s Code está em ajudar o aluno a aprender. Isso nos possibilita entregar gratuitamente para os profissionais uma nova experiência em sala com aulas ao vivo e uma jornada de formação exclusiva, que traz o melhor do universo corporativo e do ambiente acadêmico – e ainda possibilita a inserção no mercado de trabalho”, finaliza.

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