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Dia da Mentira: 8 mitos sobre eletrônicos esclarecidos por especialistas

Algumas mentiras contadas repetidamente acabam soando verdadeiras se não forem devidamente esclarecidas. No mundo da tecnologia, determinadas “conversas de amigos” se tornam mantras entoados por diversos usuários. Para evitar que consumidores se deixem levar por mitos sobre eletrônicos, neste Dia da Mentira (1º de abril), a Positivo Tecnologia reúne especialistas das marcas VAIO, Compaq, Anker, Positivo, 2A.M. e Infinix, para esclarecer oito dúvidas sobre a utilização correta de alguns produtos.

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1. O notebook não gasta nenhuma energia quando está em standby

Mito. O modo de espera ou standby reduz o consumo de energia quando o usuário faz uma pausa no uso do notebook, mas não significa que o computador não está consumindo eletricidade. “Para retornar uma tarefa em andamento de forma rápida, o computador mantém um fornecimento baixo de energia para que seus componentes, como memória RAM, e dispositivos conectados às portas USB continuem funcionando. Sem uma fonte, seja bateria, seja tomada, o sistema desliga completamente”, explica Luiz Henrique Ostrovski, coordenador de produtos da Positivo Tecnologia.

2. Deixar o notebook ligado o tempo todo à tomada pode viciar a bateria

Mito. Manter o notebook ligado na tomada a todo momento não traz qualquer dano ao aparelho. “Como as baterias atuais de íon-lítio ou lítio-polímero não sofrem sobrecarga, quando estão com 100% de capacidade, o notebook começa a ser alimentado diretamente pelo cabo, em um processo chamado by-pass. Assim que a bateria tem uma leve descarga, começa a ser carregada novamente”, esclarece Elton John Bonfim, especialista de produtos da VAIO na Positivo Tecnologia. “Obviamente, as baterias têm uma vida útil e com o tempo deixam de funcionar de forma apropriada. Mas, nos modelos atuais, não existe mais aquela história de que a bateria fica viciada se o notebook estiver conectado o tempo todo à tomada.”

3. Um carregador de outra marca é capaz de danificar o dispositivo ou oferecer riscos à segurança

Depende. É comum ouvir que carregadores de outras marcas causam prejuízos à bateria de determinados aparelhos ou que até mesmo podem causar incêndios, mas isso está relacionado à qualidade do produto e não ao simples fato de ser de outra companhia. A utilização de carregadores falsificados e de baixa qualidade podem trazer ricos como estes. Porém, existem empresas confiáveis.

“Os consumidores podem encontrar no mercado carregadores de alta qualidade, inclusive superiores aos produzidos pelas fabricantes de smartphones. Existem opções com diversas tecnologias, potências e recursos que trarão benefícios variados aos aparelhos, tanto em termos de performance quanto de segurança”, explica Gustavo Massette, gerente de produtos da Anker na Positivo Tecnologia.

4. Deixar celulares perto de computadores pode prejudicar os aparelhos

Mito. As ondas eletromagnéticas emitidas por notebooks e smartphones não são fortes o suficiente para causar algum tipo de dano aos aparelhos. “O único problema que o usuário pode ter ao deixar o celular próximo ao computador é a troca de calor entre eles. Para evitar, basta não posicionar o mobile em cima do carregador do notebook, por exemplo. Fora isso, é totalmente seguro”, afirma Camilo Stefanelli, CEO da Compaq no Brasil.

5. Carregamento rápido estraga a bateria do celular

Mito. Os carregadores rápidos utilizam potências e velocidades mais altas, mas isso é feito de forma controlada e segura, com tecnologia que evita cargas maiores do que as suportadas pelas baterias. “Esses aparelhos são mais complexos que os tradicionais e fornecem correntes elétricas diferentes ao longo de todo o ciclo de recarga justamente para não danificar as células das baterias. Assim, o carregador fornece mais potência nos momentos em que a bateria pode receber essa energia sem causar prejuízos”, aponta Lucas Cavalcante, especialista de produtos Infinix na Positivo Tecnologia.

6. Arroz ajuda a secar celulares que caíram na água

Verdade. Porém, apesar de ajudar a absorver a umidade, o arroz não assegura que um aparelho molhado saia ileso dessa situação. “Se um smartphone sem proteção contra respingos ou submersão for molhado, o primeiro passo é desligá-lo o mais rápido possível e, em seguida, colocá-lo em um recipiente fechado com bastante arroz. Os grãos vão absorver parte da água, mas o funcionamento dependerá de uma série de fatores, como o tempo que o celular ficou submerso, o tipo de líquido que o molhou e as suas condições físicas”, alerta Lucas.

7. Aparelhos à prova d’água podem ficar completamente submersos

Depende. Quando um fabricante diz que o aparelho é à prova ou resistente à água, é necessário primeiro verificar a classificação IP (grau de proteção) dele. “Para afirmar que um produto tem esse recurso, a empresa precisa submetê-lo a uma série de testes em um instituto reconhecido, que, por sua vez, determinará o nível de proteção. Dependendo deste resultado, o dispositivo será classificado entre várias faixas de resistência, que pode ser desde uma simples proteção a respingos até submersão total em água, a uma certa profundidade e por um determinado período”, ressalta Lucas.

8. Montar um PC gamer é caro

Depende. Assim como em notebooks tradicionais, o consumidor pode optar por configurações mais simples ou avançadas, o que certamente terá um impacto no preço. Tudo vai depender do nível de imersão desejado e dos tipos de jogos que o usuário pretende explorar. “Para um gamer casual ou um jogador que prefere títulos mais simples, o valor pode ser bem próximo ao de um computador intermediário, já que as principais diferenças nas configurações estão relacionadas à placa de vídeo e memória RAM. Por menos do que muitos imaginam, é possível encontrar bons notebooks gamers que rodam a grande maioria dos jogos atuais”, diz Samuel Rodegheri, gerente de negócios computador consumer da 2A.M. na Positivo Tecnologia.

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