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LinkedIn ultrapassa Facebook e é o queridinho entre os jovens que procuram emprego

Facebook, WhatsApp, Messenger, Instagram, Twitter e por aí vai. A lista de redes sociais que promovem interação entre seus usuários é grande e, no topo, está a plataforma de Mark Zuckerberg. No entanto, quando se trata de relacionamentos profissionais, o LinkedIn sai na frente. O site, adquirido pela Microsoft em 2016, apresentou um crescimento na preferência de quem procura uma colocação no mercado de trabalho, segundo uma pesquisa* exclusiva, realizada pela Companhia de Estágios.

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Os dados da pesquisa ainda demonstram que, em geral, as redes sociais ganharam maior relevância para manter um bom networking profissional e, de acordo com especialistas do setor, a tendência é que essas e outras plataformas digitais se fortaleçam ainda mais nessa modalidade.

A ascensão das redes sociais
A pesquisa mostrou que os jovens, que ainda frequentam as salas de aulas, buscam nos programas de estágio uma saída para continuarem desenvolvendo suas carreiras, mesmo em meio à recessão que assola a economia do país nos últimos anos (74% deles aspiram uma vaga de estágio especificamente). Essa parcela da mão de obra brasileira é usuária assídua de redes sociais e plataformas digitais, por isso, as buscas por esses canais se intensificaram, e o número daqueles que conseguiram uma vaga por meio dessas ferramentas quase dobrou – foi de 5% (2016) para 9% (2017).

Os espaços que antes eram voltados somente para interações informais entre amigos e conhecidos, hoje já cedem lugar para relacionamentos profissionais e informações mais sérias. Enquanto isso, os sites das próprias empresas perderam relevância nesse quesito – o estudo registrou uma queda de 10,4% em 2016 para 8,3% em 2017.

Mudança estratégica
Em 2016, o Facebook figurava em primeiro lugar entre as redes sociais nas quais os usuários procuravam uma oportunidade de trabalho. Esse ano, a plataforma caiu de 35% para 24% e perdeu o posto para o LinkedIn, que apareceu como o canal mais usado nessa procura para 31,8% dos estudantes. Curiosamente, a rede social que sempre foi voltada para a construção de network e relações profissionais e corporativas foi reformulada no início desse ano, e adotou um layout mais simplificado, de aparência mais próxima daquilo é visto no Facebook.

Ferramentas digitais especializadas também estão no páreo
Assim como as redes sociais, as plataformas especializadas também se destacaram. Dentre aqueles que especificaram o principal meio até a vaga, 16,6% afirmam que conseguiram a oportunidade via sites de consultoria especializadas e 29,6% por meio de plataformas de divulgação de vagas.

Para Tiago Mavichian, diretor da consultoria, assim como as redes sociais, esses meios também promovem uma interação maior e se tornam ainda mais eficazes pela precisão na hora de encontrar o melhor perfil para a vaga oferecida: “as plataformas e sites especializados possuem um banco de dados grande e estruturado, além disso, concentram um vasto número de cadastros, com diferentes perfis, e possuem as ferramentas adequadas para uma seleção minuciosa. Por isso esse processo vem sendo cada vez mais informatizado, tanto por parte dos candidatos, quanto pelas organizações”, explica o especialista.

*O levantamento “O Perfil do candidato a vagas de estágios em 2017” contou com 2.193 estudantes de todas as regiões do país que estão em busca de uma colocação profissional.  70% deles têm entre 18 e 23 anos. Desse número, 9 em cada 10 realizam curso superior, apenas 3,4% ainda frequenta o ensino médio.