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Kiwi: limpo, navegador para Android agrada – e muito – por aceitar extensões

O principais navegadores mobile – para Android, pelo menos – se equivalem. Chrome, Opera, Firefox são semelhantes em termos de desempenho, recursos e funcionalidades – uma das melhores, inclusive, é sincronizar dados com as versões desktop, permitindo a visualização e gerenciamento de histórico, favoritos e outras informações em ambas as plataformas.

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Criado na Estônia, o navegador para Android Kiwi vai na contramão dos browsers citados acima. Ele tem bem menos recursos nativos. Mesmo porque a proposta dele é basicamente essa – deixar a experiência do usuário o mais limpa e fluída possível.

O conteúdo apresentado em sua interface – textos, vídeos, entre outros – são apresentados de forma a evitar distrações. Mais do que isso, bem pouco em termos de funções e muito em relação à preocupação social: diversos itens para aumentar a privacidade do usuário (aba anônima, controle de cookies).

Se fosse necessário definir o Kiwi em uma palavra, espartano se encaixaria bem. Seus desenvolvedores, aliás, compraram o celular mais lento e barato possível e, a partir dele, começaram a desenvolver o browser, de forma que ele funcionasse bem e rapidamente no máximo de smartphones possível, independentemente da categoria ou do preço.

Por conta da proposta, o Kiwi é bastante rápido e apresenta o conteúdo de forma bastante competente (eventualmente, algumas páginas surgem como versão desktop). Ele oferece também, por padrão, possibilidade de trocar a leitura para o modo noturno (deixando o fundo escuro) ou bloquear anúncios invasivos.

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Seu grande trunfo, entretanto, é algo que seus concorrentes não têm (exceção ao Firefox, mas de modo bem modesto): aceita extensões. Como ele é baseado no Chromium (mesma forminha do Chrome), é possível entrar na lojinha de complementos do navegador (em https://chrome.google.com/webstore), encontrar o que se deseja e instalar.

Nos testes realizados pelo 33Giga, todas extensões funcionaram perfeitamente. Entretanto, curiosamente,  após o download de cada uma delas, o Kiwi informava um erro x, que nunca foi detectado na prática. A tática da reportagem do “ignore e confie” deu certo.

Outro ponto positivo é que o Kiwi não faz o usuário depender da Chrome Web Store para instalar extensões no navegador. Ele permite que se realize o download de complemento desenvolvidos por terceiros e, por exemplo, banidos da loja do Google.

Nos testes realizados pela reportagem, até mesmo esses programinhas (tendo como origem o GitHub, por exemplo) funcionaram bem. Nesses casos, primeiro baixa-se a extensão no celular. Depois, abre-se o Kiwi, acessa-se a abinha Extensões e lá, depois de habilitado o Modo Desenvolvedor, clica-se em Load. Aí, é só encontrar o que foi baixado e incluir no browser.

Para baixá-lo diretamente na Play Store, clique aqui.

Abaixo, veja mais detalhes do navegador.

*colaborou José Humberto Klenen de Araújo