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Orit: loja comercializa joias de segunda mão via WhatsApp

Créditos: DepositPhotos
10 agosto, 2022
Da Redação

A consultoria norte-americana Boston Consulting Group fez uma pesquisa com consumidores de joias e relógios de luxo. No estudo, a companhia descobriu que, nos Estados Unidos, a previsão é de que esse mercado, chamado secondhand (segunda mão, em tradução livre), cresça até 20% ao ano nos próximos cinco anos.

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Segundo a mesma consultoria, os canais digitais foram essenciais nessa mudança de paradigma do âmbito de joias usadas. Eles atingem principalmente a geração Z (nascidos entre 1995 e 2015), mais atenta às questões do meio ambiente.

Outra pesquisa aponta a mesma tendência mundial. Segundo estudo da empresa de análise de varejo GlobalData, estima-se que o valor movimentado pelo segmento de joias usadas em todo o mundo deve ir de US$ 24 bilhões em 2019 para US$ 51 bilhões em 2025, o que equivale a um aumento de 112,5%.

No Brasil não é diferente: a abertura de estabelecimentos que vendem itens usados (e, claro, joias usadas) aumentou 48,58% nos seis primeiros meses dos anos de 2020 e de 2021 – o maior número em seis anos, segundo o Sebrae.

Há companhias especializadas em analisar, comprar, vender e preservar joias usadas. Uma das que atuam neste negócio no país é a Orit, que compra e vende joias e relógios e atualmente possui duas lojas físicas em São Paulo e também realiza atendimentos e vendas online.

Com uma equipe de curadores e especialistas, a companhia também vem notando uma mudança no comportamento do mercado, especialmente do brasileiro, há alguns anos.

“O mundo, de forma geral, vem repensando muito a forma de consumir e isso inclui relógios e joias usadas. Existia um preconceito há alguns anos sobre essas peças, mas isso foi se diluindo. Há produtos que deixaram de ser fabricados, por exemplo, e se tornaram obras raras – temos inclusive alguns deles em nossas vitrines e loja online”, comenta Giovanna Landi, Gerente de Produtos da Orit.

Porém, o mercado que chega com tudo entre os brasileiros ainda é novo para diversos setores. E como funciona para quem quer vender joias usadas?

“Nossos avaliadores oferecem o serviço de pré-avaliação por WhatsApp e a negociação é finalizada presencialmente em uma de nossas duas lojas localizadas nos Shoppings Ibirapuera e Pátio Higienópolis. A proposta sendo aceita pelo cliente, o pagamento é feito no ato e à vista”, explica Giovanna.

A partir daí, as peças compradas são enviadas para a oficina e passam por um processo que contempla ajustes e polimento, quando necessários, são higienizadas e todas recebem um certificado de garantia e originalidade emitido por nossos avaliadores, entre eles, muitos são gemólogos e possuem certificação GIA – Instituto Gemológico da América, a mais importante instituição certificadora de diamantes e pedras preciosas.

“Após todo esse processo a peça é disponibilizada para venda, sendo uma excelente opção para quem busca um bom negócio nos mais elevados níveis de segurança e qualidade. Temos um estoque composto por peças únicas adquiridas de coleções particulares.”, finaliza Giovanna.

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