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Internet Explorer chegou ao fim. E daí?

Internet Explorer chegou ao fim. E daí?

Há coisa de um mês, a Microsoft avisou que pararia de dar suporte e iria descontinuar o Internet Explorer. A verdade é que o coitado já estava fazendo hora extra há, pelo menos, uns 10 anos (ou desde que os bancos começaram a desenvolver seus internet banking para o Chrome e demais navegadores).

De cabeça, lembro quando o Netscape era o único navegador usável e o Internet Explorer era meio que uma piada na Microsoft. Mas aí o menino Bill Gates começou a tomar conta de tudo que via pela frente quando o assunto era internet e já não era possível usar outro browser.

O Internet Explorer virou onipresente, o Netscape foi sumindo (e ficando cada vez mais pesado e lento). Surgiram Mozilla Mozilla (pesadão), o próprio (Mozilla) Firefox (meio simpático, meio assim assim). O Opera sempre (sempre? sempre) esteve por aí, com um público cativo formado por, exatamente, 13 pessoas.

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Aliás, o Opera vale um comentário à parte

Ele sempre (sempre? sempre) foi um dos prediletos do 33Giga – desde o tempo que o 33Giga nem existia. Lá para 2000, o navegador já tinha algo parecido com abas (eram umas gavetas) e exibia anúncios. Depois, incluiu um cliente de e-mail (que tinha uma lógica própria na exibição das mensagens e, para aprender a usar, a gente tinha que fazer curso em 13 tomos e tomar banho de ervas) e leitor de RSS.

Entrou ano, saiu ano e foram incluindo mais coisas nele. Tiraram outras. Aos trancos e barrancos, sobreviveu à Guerra dos Browsers e foi vendido para um grupo chinês, se não me engano.

Aliás, olha ele aqui: IE contra Firefox, Chrome, Opera e Safari: qual se sai melhor?, em uma reportagem de 2008.

O Opera segue hoje excelente – assim como vários outros de concorrentes.

Isso porque as extensões (ou complementos, ou plugins, ou addons, ou coisinhas) dos navegadores mudaram tudo. Com elas, você inclui no browser o que precisa e pronto.

Personaliza ao máximo e pouco importa o nome do programa que você usa. E foi aí que o já combalido Internet Explorer ficou pelo caminho.

Fim do comentário à parte – e um tanto quanto confuso – sobre o Opera.

De volta ao Internet Explorer

O surgimento do Google Chrome, seu uso em massa e, novamente, as extensões colocaram no computador (e também no smartphone, mais para a frente) uma nova experiência em navegação.

O Chrome é baseado no Chromium, um navegador de código aberto. Por isso, qualquer um pode pegar esse (digamos) molde e criar seu próprio browser.

Na esteira do Chrome, e usando o Chromium, apareceram novos e bons navegadores – um novo Opera, o Vivaldi, mais recentemente o Edge (que, vale sim, muito experimentar). Mas há outros: Yandex, Brave, Epic, Citrio (esse é legal também).

Atualmente, dos mais conhecidos e usados do mundo, somente Firefox e Safari (lento que só, quando não está em ambiente Apple) usam outra engine e base. Se pensar no mobile, quase todos citados acima também são semelhantes e apresentam bons resultados (sendo que poucos oferecem suporte a extensões – o FF e o ótimo Kiwi são honrosas exceções).

É tudo igual? É. E não

Cada um possui particularidades e os mais diferentes entre si são o Vivaldi (em breve, um review com todos os detalhes da última versão) e o Opera (que tenta integrar com perfeição versões desktop e mobile, além de ter edição específicas para games, para pessoas em trânsito, etc).

Todas as opções citadas nesses texto não tem comparação com o Internet Explorer. Ele ficou pelo caminho. Então, respondendo à questão do título: e daí? E daí que a gente não tem mais um browser para xingar. Ou melhor, até tem.

Chama (insira aqui o navegador que você usa diariamente) e deixe o Internet Explorer descansar em paz.

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Informática.etc é uma coluna sem um objetivo muito específico.

Mas, basicamente, vai relembrar nomes da tecnologia que fizeram muito sucesso há alguns anos – como RapidShare, Last.FM, Flogão (isso existiu ou foi um delírio coletivo?), internet elétrica – e hoje andam meio esquecidos, como o Dia da Festa de Santo Reis.

E, se não der, pelo menos será relatada uma história sem pé e nem cabeça, como a daí de cima.