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Impressora 3D produz estruturas para ajudar na recuperação de pacientes com sequelas nos ossos

13 dezembro, 2017
Da Redação, com assessoria

Uma nova tecnologia desenvolvida no Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) tem produzido polímeros bioabsorvíveis, filamentos que têm a estrutura equivalente à de ossos humanos e podem ajudar na reconstrução celular. Chamada de biomaterial, a reconstrução começa a partir de um raio-x ou tomografia do osso a ser resposto. O arquivo de imagem é convertido em um software especial que gera outro arquivo compatível com uma impressora 3D.

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A FlexBras, startup que há 2 anos está incubada no PTS, foi quem desenvolveu a impressora 3D capaz de produzir os filamentos por meio de uma pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Medicina da PUC – Sorocaba. Com ela, quando um paciente sofre uma fratura, por exemplo, a máquina é capaz de fazer uma estrutura com o mesmo formato do osso, só que à base de polímero implantável. “Por ser biologicamente compatível, o material permite que a célula óssea cresça por cima dele. Após o tempo de recuperação, esse material é completamente absorvido pelo organismo”, explica o CEO da FlexBras, engenheiro Ronaldo Roledo.

A pesquisa ainda está em fase de testes, mas segundo a professora da PUC, Eliana Duek, responsável pelo estudo, a tecnologia será uma alternativa para quem sofre acidentes e sequelas nos ossos, por exemplo.

 Outras parcerias

Ainda na área da saúde, está em andamento um projeto-piloto em parceria entre a startup sorocabana e a Santa Casa de Sorocaba para a utilização de biomodelos impressos em 3D com o objetivo de aumentar a capacidade de atendimento do hospital.

O material servirá de apoio ao médico que, em vez de operar com base em uma imagem em 2D (raio-x e tomografias), terá à disposição um material em 3D. “Em termos de SUS, estamos oferecendo a possibilidade de reduzir o tempo e o custo de uma cirurgia, atendendo um número maior de pacientes”, diz Roledo.

Demanda de Mercado

 A ideia do empreendedor foi fazer uma impressora de médio custo, atraente para universidades e para as pequenas e médias empresas, uma fatia de mercado em ascensão no Brasil. Há 2 anos, o mercado oferecia duas possibilidades de impressora 3D: uma doméstica com custo de R$ 3 mil a R$ 8 mil, mas tecnicamente inferior, e uma linha industrial, com custo a partir de R$ 200 mil.

O equipamento denominado Flexprinter, desenvolvido pela startup, custa em média R$ 14.800, valor considerado de médio custo e de aquisição acessível. No entanto, é tecnicamente robusta, fácil de usar e com boa qualidade de impressão. O modelo imprime materiais em PLA (plástico biodegradável à base de amido), ABS (mesmo material de para-choque), além de materiais de aplicação mais industrial como policarbonato, náilon e plásticos PET.

Confira, a seguir, alguns exemplos impressos na Flexprinter:

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