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Funcionários são responsáveis por 9 em cada 10 violações de dados na nuvem

É mais provável que um incidente na infraestrutura de nuvens públicas ocorra por causa de um funcionário do que por uma falha do provedor do serviço. Esta é uma das conclusões do relatório Entendendo a segurança da nuvem: dos benefícios da adoção às ameaças e preocupações, realizado pela Kaspersky Lab.

As empresas esperam que os provedores de nuvem se responsabilizem pela segurança dos dados armazenados nas plataformas, porém, cerca de 90% das violações de dados corporativos na nuvem (88% em PMEs e 91% grandes corporações) acontecem devido a técnicas de engenharia social contra funcionários da empresa e não por problemas causados pelo provedor.

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Embora as organizações se preocupem principalmente com a integridade das plataformas de nuvem externas, elas estão mais propensas a ser afetadas por falhas muito mais próximas. 24% dos incidentes na nuvem no Brasil é causado por técnicas de engenharia social contra o comportamento dos funcionários, enquanto as ações dos provedores são responsáveis por apenas 15% deles.

A pesquisa da Kaspersky Lab mostra ainda que é possível melhorar e garantir uma cibersegurança adequada ao trabalhar com terceiros. Somente 46% das empresas brasileiras já implementaram uma proteção específica para a nuvem. Talvez isso ocorra porque as empresas confiam muito na cibersegurança do provedor. Ou elas podem ter uma falsa segurança de que a proteção padrão do dispositivo funciona naturalmente em ambientes de nuvem sem restringir seus benefícios.

“O primeiro passo para qualquer empresa que está migrando para a nuvem pública é entender quem é responsável pelos dados e operações nela. Normalmente, os provedores de nuvem têm medidas de cibersegurança exclusivas para proteger sua infraestrutura e seus clientes. Porém, quando uma ameaça está do lado do cliente, a responsabilidade não é mais do provedor. Nossa pesquisa mostra que as empresas devem prestar mais atenção à educação digital de seus funcionários e adotar medidas que protejam seu ambiente de nuvem no lado de dentro”, afirma Maxim Frolov, vice-presidente global de vendas da Kaspersky Lab.

A Kaspersky Lab recomenda que as empresas tomem algumas medidas específicas para garantir que seus dados fiquem sempre seguros na nuvem:

– Conscientize os funcionários que eles podem se tornar vítimas de ciberameaças. Eles não devem clicar em links nem abrir anexos contidos nas comunicações com desconhecidos. Treinamentos dedicados ao assunto podem ajudar;

– Para minimizar o risco do uso não aprovado de plataformas de nuvem, instrua os funcionários sobre o efeito negativo da TI paralela e estabeleça procedimentos de compra e consumo da infraestrutura de nuvem para cada departamento;

– Use uma solução de segurança para evitar ataques de engenharia social. Ela deve incluir proteção para servidores de e-mail, clientes de e-mail e navegadores;

– Implemente a proteção da infraestrutura de nuvem logo após a migração. Escolha uma solução de cibersegurança exclusiva para a nuvem, com um console de gerenciamento unificado para gerenciar a segurança em todas as plataformas e dar suporte à detecção automática de hosts, além de dimensionar automaticamente a distribuição da proteção para cada um deles.

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