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Segurança

Fraudes via PIX estão em alta: veja como se proteger

2 setembro, 2021
Da Redação

As fraudes via PIX estão em alta. Um dos golpes recentes mais famosos foi a promessa de descontos para clientes de telefonia móvel, com valores muito abaixo do plano contratado ou para ganhar extensão de internet.

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Agora, um novo golpe envolve sequestro-relâmpago e começa a preocupar as pessoas. Com o crescimento de fraudes via PIX, o Banco Central anunciou mudanças em sua usabilidade. Entretanto, alguns hábitos podem torar sua vida mais segura.

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“As transações via PIX são seguras e de altíssima rastreabilidade. Sempre é bom deixar bem claro que tudo é registrado e lastreado”, diz Gustavo Monteiro, Managing Director do AllowMe, especializada em prevenção a fraudes online. “A insegurança está mais no ecossistema, no ambiente e na sociedade em que vivemos, não necessariamente na transação.”

Para fugir de fraudes via PIX, uma das opções é utilizar os apps financeiros somente em casa, mesmo tendo que abrir mão da facilidade de ‘levar’ seu banco para onde estiver. Diminuir o limite de transferência também é uma estratégia. Essa função já está disponível nos aplicativos de bancos.

Outra dica é utilizar no dia a dia um app de banco secundário com um menor valor em sua conta corrente e um crédito baixo.

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Fraudes via PIX: o que bancos podem fazer

Os bancos podem trabalhar com medidas de segurança. Além disso, a aposta em tecnologia ajuda seus usuários.

“O que pode ser feito pelos bancos é aplicar travas de segurança, como exigir um tempo mínimo para validar uma alteração de limite. Assim, não seria possível fazer uma alteração imediata e, na pior das hipóteses, um valor limitado seria realizado na transferência via PIX”, diz Monteiro. “As instituições financeiras poderiam criar mecanismos que validem se o valor e horário do PIX são consistentes com o hábito do cliente, assim como se a conta de destino é conhecida ou tem recebido depósitos fora do comum.”

Sobre aumento nas fraudes via PIX, Monteiro lembra das facilidades que os aparelhos móveis trouxeram para as transações online e ressalta que os golpistas sempre estão atentos a esse movimento. “Criminosos são bastante criativos e costumam ir para onde o dinheiro está – e hoje, está nos celulares”, afirma.

“Falta orientação para a criação de uma cultura de segurança nas pessoas. Existem muitos consumidores desesperançados em recuperar aquilo que foi perdido e, por isso, nem sequer fazem um Boletim de Ocorrência quando sofrem um roubo ou furto do celular”, finaliza o executivo.

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