Tags
Os celulares evoluíram de chamadas e mensagens de texto para dispositivos inteligentes portáteis capazes de realizar tarefas que antes dependiam de computadores. Tirar fotos, enviar e receber e-mails, comunicar-se por meio de aplicativos de mensagens e mídias sociais, gerenciar carteiras digitais e apps bancários.
Leia mais:
Guia de Compras: veja dicas práticas para escolher seu próximo notebook
Notebooks: 5 práticas comuns que podem danificá-los
Dicas para manter seu notebook limpo por dentro e por fora
Toda essa riqueza de dados também atrai cibercriminosos, que desejam usá-los para fins ilegais, seja para vendê-los na dark web ou para usá-los para cometer roubo de identidade e fraude.
Com o Android como sistema operacional que ocupa a maior parte do mercado de smartphones, a ESET, de detecção proativa de ameaças, analisa como um telefone pode ser infectado:
“Os sinais mais comuns de que um dispositivo foi comprometido são: a bateria descarrega mais rápido que o normal; você experimenta picos no uso de dados da Internet, embora seus hábitos de navegação não tenham mudado; seu GPS ou função de Internet (seja Wi-Fi ou dados móveis) podem ser ativados ou desativados por conta própria; e pop-ups exibem anúncios ou aplicativos desconhecidos são abertos sem permissão do usuário”, afirma Lukas Stefanko, pesquisador de malware da ESET.
Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga
Outro sinal de que pode haver código malicioso em seu telefone é que os aplicativos que anteriormente funcionavam bem, começam a exibir um comportamento estranho. Isso inclui a inicialização repetida, o desligamento ou a falha completa e a exibição de erros inesperados.
No entanto, Stefanko diz que isso não se limita apenas às aplicações: é possível que o smartphone e seu sistema estejam começando a agir de forma estranha também.
Por outro lado, outros sinais são: o usuário ou seus contatos recebendo chamadas ou mensagens estranhas, ou até mesmo, o histórico de chamadas e mensagens de texto com registros desconhecidos, já que alguns tipos de malware tentam fazer chamadas ou enviar mensagens para números internacionais premium. Além disso, há indícios mais óbvios, por exemplo: se um telefone Android foi comprometido com ransomware, ele simplesmente será bloqueado.
A ESET explica que, em geral, existem duas maneiras de remover a maioria dos tipos de malware de um dispositivo infectado: automático e manual.
A primeira é muito fácil e direta: você baixa e instala em seu celular uma solução antivírus bem referenciada para escanear seu aparelho em busca de ameaças e removê-las.
A remoção manual geralmente é possível, mas consideravelmente mais complicada. Eliminar um aplicativo malicioso nem sempre é fácil porque o malware geralmente inclui mecanismos de prevenção codificados para impedir ou dificultar a desinstalação bem-sucedida pelos usuários.
Uma vez confirmado que um malware foi baixado para o smartphone, ele precisa ser identificado e removido. Por exemplo, no caso de aplicativos do tipo adware, que geralmente são responsáveis por pop-ups com publicidade invasiva e irritante, você pode identificar qual aplicativo é responsável por essa atividade abrindo o menu de aplicativos recentes no celular e pressionando o ícone do aplicativo.
“Enquanto o Android 9 e versões anteriores do sistema operacional permitiam que aplicativos maliciosos ocultassem seus ícones, desde o Android 10 isso é impossível.”, complementa Lukas Stefanko, da ESET.
“A ESET fez um vídeo que mostra como remover manualmente o malware FluBot de um dispositivo Android e pode servir de guia para o processo. Caso você tenha problema ao tentar desinstalar um aplicativo malicioso de um dispositivo, é possível inicializá-lo no modo de segurança e remover a aplicação prejudicial”, afirma Stefanko.
Quando se trata de mitigar as chances de um dispositivo ser comprometido por malware, a ESET compartilha uma combinação de etapas preventivas e proativas que o ajudarão a se manter protegido contra ameaças: