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O aplicativo Emília foi desenvolvido por quatro meninas, com idades entre 13 e 15 anos, para ajudar a diminuir os índices de analfabetismo na população brasileira. Com uma missão nobre, o app nasceu no Technovation For Girls – Summer School, que foi realizado entre fevereiro e abril deste ano.
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O Emília conquistou o primeiro lugar na categoria Júnior para concorrer internacionalmente, representando a América Latina.
A Tech School é uma iniciativa da Universidade de São Paulo (USP), totalmente gratuita, para ensinar a meninas de 8 a 18 anos métodos e competências inovadoras para desenvolver aplicativos que ajudem a solucionar problemas da comunidade.
A premiação da etapa local aconteceu no dia 30 de abril e foi uma surpresa para Cecília Zanlorenssi Herold, aluna do Colégio Marista de Maringá. “Foram muitas semanas de dedicação, estudo, aprendizagem e até noites sem dormir. Mas valeu muito a pena quando fomos selecionadas”, afirma.
A ideia da equipe, que se chama Teen Tech, surgiu com base em debates para contornar e resolver problemas locais. O analfabetismo surgiu em uma dessas trocas e logo o Emília ganhou vida e um nome em homenagem à pedagoga argentina Emília Ferrero.
“Nosso objetivo é contribuir para a educação e oferecer ferramentas para ajudar professores e tornar a aprendizagem mais interessante, com uso da tecnologia”, comenta a estudante.
Ansiosa pela chegada da etapa internacional, Cecília avalia abraçar novos interesses e áreas, já que sonhava em cursar Direito, mas agora isso pode mudar.
“Eu sempre fui bem em matemática e participar do workshop me mostrou que existem muitas áreas para serem exploradas. Sempre gostei de jogos, aplicativos e inclusive virei monitora de Matemática no colégio”, revela.