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Acidentes com eletrônicos: como funcionam os testes para evitá-los

Eletrônicos piratas: veja como é feita a fiscalização e testes de gadgets

Em 2021, foram registrados 759 acidentes e 402 óbitos ligados a incêndios originados por sobrecarga e choques elétricos. Os dados são da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel).

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Esses incidentes normalmente são causados por eletrônicos piratas, como carregadores ou celulares. Produtos não certificados ainda podem expor o consumidor a níveis de radiação eletromagnética, além dos limites permitidos pelos regulamentos da Anatel.

Segundo a Anatel, mais de um milhão de produtos para telecomunicações foram fiscalizados e identificados como não homologados – eletrônicos piratas, no casoforam apreendidos em um ano. 1.125.539 produtos deixaram de entrar no mercado brasileiro.

De acordo com a agência, o número supera o total apreendido desde o início do Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP), em 2018. Entre o início do Plano e o ano de 2020, foram apreendidos 943 mil produtos. Dentre os aparelhos, destacam-se: carregadores e baterias de celulares, modems e outros equipamentos de radiação restrita.

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Em comum, o fato destes equipamentos – eletrônicos piratas – não estarem certificados e homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desta forma, eles não respeitam padrões de qualidade e segurança previstos nos regulamentos nacionais, não possuindo autorização para serem comercializados no Brasil.

Segurança ao fabricar ou importar

Para um fabricante ou importador comercializar um produto de telecomunicação no Brasil precisa seguir alguns passos essenciais:

Entre os ensaios realizados, destacam-se:

“Quando um produto é submetido à Anatel para avaliação, passa por diversos testes, realizados por laboratórios acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e habilitados pela própria Agência”, declara o vice-presidente de Telecomunicações da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), Jose Eduardo Bertuzzo.

A garantia de que o aparelho cumpre os requisitos de qualidade e segurança – e, portanto, não se tratam de eletrônicos piratas – é evidenciada no selo ou outra forma de identificação contendo o nome ou a logomarca da Anatel, seguido do número de homologação composto de 10 ou 12 dígitos. Em caso de dúvidas, é possível consultar o Sistema de Certificação e Homologação (SCH) da Agência.